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13 mai 2010

FICHA LIMPA - 2º TEMPO


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NO SENADO
Devidamente aprovado na Câmara, no início desta semana, o projeto Ficha Limpa já deu entrada ontem mesmo no Senado. Agora, dependendo do interesse dos senadores, e da rapidez da tramitação, caso o texto não sofra alteração ainda há a possibilidade do projeto valer para estas eleições. Tomara.
ESFORÇO DE TODOS
O envolvimento da sociedade como um todo foi fundamental para a obtenção desta primeira vitória. Se o mesmo esforço for mantido para este segundo tempo, a aprovação estará garantida. Mais: estaremos provando também que ao assumir posições firmes, de forma organizada, os resultados aparecem.
APROVAÇÃO JÁ!
Como nada está totalmente definido, ainda não é hora de cantar o Hino Nacional. Antes é preciso que todos continuem firmes, enviando torpedos, mensagens, cartas, etc., a todos os senadores. Precisamos da aprovação já. Urgente.
JUCÁ NÃO QUER
Esta posição firme é mais do que necessária porque o líder do governo Lula, o petista Romero Jucá, declarou alto e bom som, ontem, que não está disposto a dar celeridade ao projeto. Agindo, aliás, bem de acordo com seu perfil e de outros envolvidos com o mensalão. Afinal, quem gosta de mensalão não pode ser a favor de ficha limpa.
MENSALÃO
Ora, aqui entre nós, de sã consciência alguém ainda poderia esperar que algum petista, cujo partido se especializou em falcatruas tipo mensalão e outras do gênero, fosse a favor do projeto? Vamos entender, com clareza, que uma vez aprovado o Ficha Limpa poucos petistas poderão se candidatar.
CONTINUIDADE
Pois é, gente. Ou damos continuidade a nossa luta ou os senadores vão empurrar o projeto para sei lá quando. Mais do que nunca o projeto depende da continuidade da nossa atuação firme e decisiva. Não vamos, obviamente, entrar no melhor dos mundos com a aprovação, mas já é um bom começo.
CAPACIDADE
Sugiro que depois de aprovado o projeto Ficha Limpa devemos iniciar uma luta, nos mesmos moldes, por uma outra causa: exigir capacidade intelectual dos políticos. Não basta que o político seja tão somente decente. É preciso que seja capaz. Muito capaz. Afinal, um político incapaz, via de regra, gera prejuízos infinitamente maiores do que um político meramente corrupto.