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23 ago 2017

FECHANDO A SÉRIE -UM FIM DE SEMANA EM CUBA


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FECHAMENTO DA SÉRIE

Para concluir esta série de três editoriais sobre a recente visita que fiz a Havana, capital da Ilha do Dr. Castro, considerada como referência absoluta da matriz que inspirou a cartilha do Foro de São Paulo, eis, na minha forma de ver, sentir e ouvir, o que faltou dizer:


QUALIDADE EM EDUCAÇÃO É MITO

1- Tudo aquilo que dizem a respeito da tal -ALTA QUALIDADE- do sistema de EDUCAÇÃO em Cuba não passa de um MITO. É preciso deixar bem claro que não se pode (nem deve) confundir ALFABETIZAÇÃO, com EDUCAÇÃO. O povo cubano, a bem da verdade, é 99% ALFABETIZADO. 


ALFABETIZAÇÃO/EDUCAÇÃO

A ALFABETIZAÇÃO, convenhamos, é apenas a condição básica para que alguém possa ter acesso ao conhecimento geral sobre tudo que acontece no mundo e oportunize a sabedoria para o desenvolvimento e/ou boa formação profissional. 

Já a EDUCAÇÃO consiste, na verdade, na capacidade de identificar e de acompanhar a constante inquietação do homem, que precisa, constantemente, manter o interesse pelo saber, pelo uso da razão e da liberdade
 


A FELICIDADE ESTÁ NO COMUNISMO

O  que precisa ser entendido, portanto, é que o alto índice de ALFABETIZAÇÃO atende a um único e grande propósito do governo cubano: EDUCAR o povo para que se convença de que só o COMUNISMO é capaz de produzir felicidade. Isto deve ser martelado, constantemente, na mente dos pobres cubanos.


LIVROS

Como afirmei no primeiro editorial, dois dias atrás, com o título -FINAL DE SEMANA EM CUBA, nenhum cubano tem acesso a livros que não apoiem ou enalteçam o comunismo. Isto é EDUCAÇÃO? Certamente que não.


VOLTA AO PASSADO?

Aliás, na conversa que mantive com inúmeros passageiros, durante a viagem de retorno, todos, sem exceção, tiveram a mesma impressão: esta tal de ALTA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO EM CUBA não passa de mito.
Mais: imaginavam que visitar a Havana seria uma VOLTA AO PASSADO, mais precisamente à década 1950/1960.


CONCLUSÃO

A conclusão, uníssona, foi outra: a capital da Ilha não mostra apenas uma volta de 57 anos no calendário: mostra um país pobre, envelhecido e deteriorado pelas mãos assassinas de uma ditadura comunista.
Como disse um cubano, proprietário de um Chevrolet Belair 1955, ao oferecer seus serviços para um passeio pela cidade: - Com a tímida abertura, Cuba se aproximou apenas do piso, enquanto os países europeus, norte americanos, e outros que estão à sua volta, estão no quinto andar ou acima. Que tal?