Artigos

11 dez 2012

FALTA DE DISCERNIMENTO


Compartilhe!           

DE NOVO
Volto a repetir o que já disse aqui inúmeras vezes: não me faz nem um pouco feliz o fato de criticar governos e/ou todos aqueles que tomam decisões de âmbito coletivo , quando o propósito é diminuir a liberdade individual e/ou atacar as consequências dos problemas, deixando intactas as suas causas.
FUNDAMENTOS
Aqueles que tem por hábito ler o Ponto Critico já têm consciência de que todos os comentários e críticas aqui publicados são sempre acompanhados dos devidos fundamentos. Assim, concordando ou não com as críticas, o que é um direito indiscutível, os leitores conseguem argumentar e discutir sobre os mais diversos temas abordados.
EXEMPLO
Ontem, por exemplo, na apresentação do balanço de final de ano da FIERGS à imprensa, o presidente da entidade mostrou estar satisfeito com a decisão do governo Dilma de desonerar a folha de pagamento de vários setores da economia, através da substituição da cota patronal devida ao INSS, pela alíquota de 2% sobre o faturamento.
DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA
Como do povo brasileiro em geral não pensa, motivado pelo baixíssimo grau de educação adquirido, quando isto acontece o pensamento não se faz acompanhar pelo devido discernimento. Assim, poucos são aqueles que perceberam que o déficit da Previdência simplesmente não foi resolvido.
ILUSÃO
Explico (ou fundamento): a eventual redução de custo da folha, para um ou outro setor industrial, promove um rombo de igual valor nas contas da Previdência (Regime Geral da Previdência Social, ou, INSS), certo?Ou seja, o CUSTO BRASIL continua ali, igual e enorme. O problema, repito, continua intacto. Como nada foi resolvido, tudo não passa de uma mera ilusão.
REFORMAS
Daí a razão pela qual tenho me debatido muito pelas REFORMAS. Sem elas, principalmente a da Previdência, a Trabalhista, a Fiscal e a Tributária, nada se resolve. Todas as medidas e decisões, quando não são atacadas as causas, tem efeito nenhum. Ou até que alguém perceba que foi iludido e/ou enganado.
PÁGINAS AMARELAS
Quem não acredita suficientemente neste editor, mas mesmo assim tem interesse de conhecer melhor as causas que impedem o Brasil de ser um país desenvolvido, sugiro a leitura das páginas amarelas da revista Veja desta semana, cujo entrevistado é Kevin Kaiser, economista do Ensead.