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02 fev 2018

FALTA ABSOLUTA DE LIBERDADE ECONÔMICA


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FIM DO RECESSO?

Com o encerramento do mês de janeiro, a primeira etapa, que de forma já tradicional marca o efetivo início do ano do SETOR PÚBLICO, notadamente nos Poderes Legislativo e Judiciário, acaba de ser superada. Isto, em tese, devido ao  fim do recesso, que determina a abertura das casas do Legislativo e Judiciário no Brasil todo. 


PRORROGAÇÃO

Entretanto, como o Carnaval inicia no próximo final de semana, data, ou longo período, que exige o maior respeito e consideração por parte dos pagadores de impostos, o fim do recesso foi oficialmente prorrogado para o dia 19 de fevereiro. Com um detalhe: a grande folga de quase 3 semanas ficará, obviamente, por conta dos sempre tolerantes brasileiros que sustentam  a farra dos eternos FOLIÕES. Pode?


ALÉM DO ALTO CUSTO UMA FANTÁSTICA FALTA DE LIBERDADE

Não bastasse o carregamento deste enorme e injusto CUSTO, os brasileiros ainda precisam conviver com uma abissal falta de LIBERDADE, como indicam os dados do Estudo promovido pela Heritage Foundation, em parceria com o Instituto Monte Castelo, que mede a LIBERDADE ECONÔMICA DO MUNDO. 

Neste ano, 2018, pela primeira vez, o ranking foi divulgado em português de forma simultânea à versão original, em inglês. A publicação do relatório, acertada com as instituições responsáveis pelo estudo, foi conferia à Gazeta do Povo.


CRITÉRIOS

A lista, que neste ano inclui 180 países, leva em conta 12 critérios e recolhe dados primários sobre a economia de cada país para calcular uma nota final que traduz o nível de liberdade econômica de cada nação.

Os países são avaliados em QUATRO CATEGORIAS PRINCIPAIS e cada uma contém três subcategorias:

ESTADO DE DIREITO – Direitos de Propriedade, Integridade de Governo, Eficiência Judicial;

TAMANHO DO GOVERNO - Gastos do Governo, Carga Tributária, Saúde Fiscal;

EFICIÊNCIA REGULATÓRIA- Liberdade Comercial, Liberdade de Trabalho, Liberdade Monetária;

MERCADOS ABERTOS - Liberdade de Comércio Exterior, Liberdade de Investimento, Liberdade Financeira.

Todos os critérios têm o mesmo peso no cálculo final do índice, que considera uma escala de 0 a 100.


RANKING DOS PIORES

1- a Coreia do Norte é o país menos livre do mundo – mas também trazem surpresas: o Chile (75,2 pontos) é mais livre do que a Alemanha (74,2 pontos). Botsuana (69,9 pontos) está à frente da Polônia (68,5 pontos).

2- a Venezuela mergulhou dos 57,4 pontos em 2000 para os 25,2 agora, em penúltimo lugar – atrás até mesmo de Cuba.

3- o Brasil, foi exatamente o mesmo de 1995: 51,4 pontos. Neste período, o melhor desempenho do Brasil foi o de 2003 (63,4 pontos, na 72ª colocação). O resultado deste ano é a sexta queda seguida na nota. E há razões para se preocupar. Se o ritmo da queda for mantido, o Brasil chegará ao índice de 2019 como membro do grupo dos países reprimidos, ao lado de nações como Haiti, Sudão e Bolívia.


NA 153ª POSIÇÃO

A pontuação de liberdade econômica do Brasil é 51.4, o que coloca a economia do nosso país na 153ª posição. A pontuação geral do país caiu 1.5 ponto, causada por:

1- uma queda acentuada na SAÚDE FISCAL, REDUÇÕES EM LIBERDADE TRABALHISTA  E DE NEGÓCIOS, GASTO PÚBLICO E INTEGRIDADE DO GOVERNO, que superaram as melhorias em efetividade judicial e direitos de propriedade.

Atenção: o Brasil está na 27ª colocação entre 32 países na região das Américas, e a sua pontuação geral fica abaixo das médias regional e mundial.