PIB MISERÁVEL
Pensando bem, e com total responsabilidade, devo registrar que a maior enganação que está nas propostas inseridas nas -Reformas -(Previdenciária e Trabalhista), ambas, aliás, em processo de discussão no Congresso Nacional, reside na grande esperança que o povo brasileiro tem de que a aprovação dos dois projetos será capaz de promover o necessário crescimento do nosso miserável PIB.
POUCO OU NADA
Pois, a mais pura verdade mostra que, sem sombra de dúvidas, a considerar o jeito que o governo e os parlamentares deixaram aquilo que já era tímido, no frigir dos ovos, tudo que resta é apenas o fim da contribuição -obrigatória- do IMPOSTO SINDICAL. O que sobra, gostem ou não, é incapaz de propor o importante e necessário equilíbrio das nossas para lá de combalidas contas públicas.
FIM DA OBRIGATORIEDADE DO IMPOSTO SINDICAL
Portanto, se ainda há algo bom, importante e que realmente mereça ser festejado, este algo é, no que diz respeito à Reforma Trabalhista, apenas o FIM DA OBRIGATORIEDADE DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. Sem dúvida, se aprovada esta excrescência, o Brasil e, principalmente, os trabalhadores, já sairiam vitoriosos. Muito vitoriosos.
PREVIDÊNCIA
Já no que diz respeito à Reforma (?) da Previdência, a única coisa que pode ser saudada e festejada, isto se aprovada, é a mudança do limite de idade para chegar à aposentadoria. Mesmo assim, volto a insistir: não é compreensível que as mulheres, que estatisticamente está provado que vivem sete anos mais do que os homens, não se manifestem contrárias à proposta, que impõe aposentadoria com três anos a menos do que os homens. Notadamente porque afirmam lutar, de forma incondicional, pela IGUALDADE DE TRATAMENTO. Pode?
ESTRATÉGIA A ESQUERDA
Para que fique bem claro devo concluir que as manifestações daqueles que estão indo às ruas, nada tem a ver com o FORA TEMER. Tem, isto sim, de forma muito categórica e estratégica, com o FORA REFORMAS. Notadamente, a Trabalhista , que, repito, propõe o FIM DA OBRIGATORIEDADE DOS TRABALHADORES DE FINANCIAR SINDICATOS.
ABORTAR A REFORMA TRABALHISTA
Mais do que indiscutível, a continuidade da arrecadação do IMPOSTO SINDICAL é o fator preponderante nesta estúpida guerra de interesses. As conversas que Joesley gravou nos encontros que manteve com o presidente Temer e com o senador Aécio, apenas com estes dois, configuram que o interesse único e maior não tinha como propósito atingir o atual governo, mas, principal e unicamente, abortar a REFORMA TRABALHISTA.