Artigos

02 out 2007

ESTADO PAQUIDÉRMICO


Compartilhe!           

BORDOADAS
Toda vez que escrevo sobre a imperiosa necessidade que temos em diminuir o tamanho do Estado Paquidérmico (União, Estados e Municípios), cujos resultados seriam altamente benéficos para toda a sociedade, mais recebo bordoadas, de vários lados. Mesmo que trate do assunto didaticamente, e sempre com cuidado, nunca faltam os plantonistas que vivem da existência de bens de propriedade estatal.
RESULTADO DESASTROSO
Ainda são muito poucos aqueles já convencidos de que para fazer a manutenção de qualquer patrimônio, público ou privado, é necessário fazer desembolsos. E quando o patrimônio é público, onde a escolha dos administradores nunca é feita por méritos ou por competência, mas por pessoas vinculadas aos partidos que apóiam os governos, o resultado, via de regra, é desastroso.
ARGUMENTOS
Ao apontar esta simples questão, em princípio já se imaginaria como desnecessário mais argumentos para uma diminuição patrimonial estatal. Exemplos de empresas que deixaram de ser estatais não faltam para conferir esta realidade. E mesmo assim o número de pessoas que não admitem o enxugamento de despesas não diminui.
CONTRASTE
É curioso e intrigante que a comprovada incompetência demonstrada pelos políticos-dirigentes da maioria das estatais, contrasta com a magnífica competência que os mesmos têm para convencer a opinião pública sobre a necessidade de manter empresas públicas deficitárias.
IMPOSTOS
Ora, para impedir que o enorme contingente de bens que formam o patrimônio público deficitário seja vendido, a saída encontrada para o financiamento dos prejuízos, e da má administração dos bens, está sempre na simples elevação de impostos.
AO CONTRÁRIO
Ou seja, ao invés de admitir a venda daquilo que ainda tem algum valor de mercado, e que pode se transformar em um bom negócio que venha a pagar impostos ao Caixa do Tesouro, faz-se exatamente o contrário: paga-se o prejuízo com novos e crescentes impostos.
ESCLARECIMENTO
Na medida em que venho tentando esclarecer, com o máximo de lógica esta realidade, ainda sou acusado de neoliberal e outras bobagens mais. Desde 1986, quando entrei para a área da comunicação, tenho pregado por atitudes que melhorem a vida da sociedade. Em nenhum momento defendi idéias que pudessem prejudicar o povo que paga impostos.
LIBERAL
Tampouco, em algum momento, defendi idéias com o objetivo de obter proveito individual próprio. Em sintese, a única coisa que fiz e vou continuar fazendo é tentar mostrar que as idéias liberais são as mais honestas, decentes, estimuladoras. E menos onerosas para todos.