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22 fev 2010

ESTADO FORTE?


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PROPOSTAS
Ainda é cedo para dizer quem sairá vencedor do pleito de 2010. Ainda assim, pelos programas que os partidos estão escrevendo, é possível conhecer as propostas e metas dos candidatos que, caso eleitos, pretendem colocar em prática durante seus governos.
CONGRESSOS
Daí que todos os partidos políticos precisam fazer seus congressos. Tais eventos são necessários para apresentar, discutir e votar os projetos que farão parte de seus planos de governo. Uma vez aprovado no Congresso, o plano deve ser defendido pelo candidato no palanque eleitoral.
PREGAÇÃO DE DILMA
No sábado passado a ministra Dilma Rousseff foi aclamada como pré-candidata do PT à Presidência, no 4º Congresso Nacional do partido, em Brasília. E como tal, a ministra já saiu pregando e repregando por aquilo que o partido chama de fortalecimento do Estado.
ESTADO INCHADO
Pelo que foi decidido no Congresso petista, uma coisa está clara e indiscutível: o Estado nada tem de forte. E jamais será forte. Tem, isto sim, de inchado. Esta é a palavra correta. E inchaço, como se sabe, é uma doença grave. Além das complicações naturais é extremamente caro para manter o corpo doente.
ESTABILIDADE ECONÔMICA
Dilma, entretanto, foi muito enfática ao destacar que vai preservar com unhas e dentes a estabilidade macroeconômica do país. Disse, claramente, que vai manter, forma incondicional, o equilíbrio fiscal, o controle da inflação e o câmbio flutuante como base das ações de seu governo.
SEGUIDORA FIEL DE FHC
Ou seja, aí Dilma fez a sua grande confissão de reconhecimento e apoio total às decisões tomadas no governo FHC. Será, como disse, uma seguidora fiel do programa do PSDB, que tanto critica e quer confrontar. Confirmou tudo isto quando afirmou: - Não haverá retrocesso nem aventuras.
UM HORROR
Dilma, como se vê, vai se dedicar seriamente para manter o que é bom e piorar o que já está ruim. A prova disto está na defesa que faz e continuará fazendo às medidas radicais de esquerda, decididas no 4º Congresso do PT, que aprovou emendas às diretrizes do programa de governo da candidata aclamada.
PREGAÇÃO
As mudanças propostas, que certamente vão comprometer a correta macroeconomia, pregam: 1- o combate ao monopólio dos meios de comunicação; 2- a cobrança de impostos sobre grandes fortunas; 3- o apoio incondicional ao polêmico Plano Nacional de Direitos Humanos; e, 4- apoio à jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução do salário. Um horror!
ESTADO BOLIVARIANO
Como se isso já não bastasse para fazer do Brasil um Estado Bolivariano, o MST terá parte ainda mais importante em caso de vitória do PT. O plenário do Congresso decidiu encaixar na plataforma da campanha de Dilma a atualização dos índices de produtividade para efeito de reforma agrária. Intitulado A Grande Transformação, o documento manteve o mote do projeto nacional de desenvolvimento, com ampliação do papel do Estado na economia e fortalecimento dos bancos públicos. É isto que os brasileiros querem? Meu Deus do Céu!