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01 out 2010

EQUÍVOCOS DA IMPRENSA


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ESCLARECIMENTO
Quando as empresas de comunicação se propõem a fazer aquilo que está no seu objeto social, que é informar, tudo o que não deveriam fazer é deixar seus leitores, ouvintes e telespectadores ainda mais confusos e menos esclarecidos.
DEBATE?
Nos períodos eleitorais, por exemplo, mostrando enorme desconhecimento, quase todos aqueles que falam, dizem e escrevem, nos mais diversos meios de comunicação, de forma altamente equivocada chamam de DEBATE os encontros que proporcionam com os candidatos aos cargos de presidente e de governadores.
CURTAS MENSAGENS
Este modelo pífio, de colocar os candidatos frente a frente no mesmo ambiente, adotado em todas as eleições, nada tem de DEBATE. É, isto sim, uma reunião em que cada candidato ganha um tempo definido para emitir curtas mensagens. Atenção: ele é cobrado, exclusivamente, pelo tempo que lhe é concedido. Nunca pela resposta dada.
REUNIÕES NADA PROVEITOSAS
Mesmo assim a imprensa afirma e reafirma a existência de um DEBATE. Será que não percebem que a partir destas reuniões nada proveitosas ninguém pode votar com consciência e convicção? Nos temas que mais nos afligem, caso da Previdência, Impostos, Encargos Trabalhistas, por exemplo, os candidatos dispõem de um minuto para resposta. Aí é duro, gente.
COMUNISTAS SELVAGENS
Entretanto, nas diversas aparições dos candidatos mais performados, quem mais chamou atenção foi a turma do PSOL. Enquanto os demais não dizem -se e como vão fazer o que é preciso-, os radicais de esquerda que saíram do PT para formar o partido com propósito comunista selvagem são sempre muito claros. Repetem, à exaustão, que a dívida pública não deve ser paga. Com um detalhe: há sempre uma claque na roda para aplaudir a estupidez.
TÍTULOS DO GOVERNO
Para o PSOL, a fonte de recursos para resolver os problemas do país está no dinheiro dos credores. Credores esses formados por todos os poupadores. Gente que, em princípio, deixa de consumir para colocar suas disponibilidades financeiras em títulos do governo. Pode?
TÍTULO
Aproveitando que o principal assunto destes últimos dias é Eleições 2010, não posso deixar de manifestar a minha solidariedade com STF, que sepultou, definitivamente, o ridículo Título de Eleitor. Eleitor não deve ter Título, assim como empregado não deve ter Carteira de Trabalho. A única necessidade é a Carteira de Identidade.
VOTO NÃO É OBRIGATÓRIO
Outro equívoco da mídia é dizer que o voto é obrigatório. Ora, votar nunca foi uma obrigação, gente. A única obrigação é de justificar o não comparecimento às urnas.