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23 mar 2009

EQUÍVOCOS


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PRAXE
O presidente Lula, por questões de princípio e formação ideológica, adora criticar os países desenvolvidos pela crise global. Isto já virou praxe. Enquanto Lula fica nesta toada, a safadeza descoberta no Senado, para ficar só com essa, é muito, mas muito mais prejudicial para o Brasil. Mas, aí Lula não mete a sua colher.
ESCÂNDALOS
Os escabrosos escândalos que acontecem a todo momento diante dos olhos, nariz e boca do presidente, todos financiados com a fantástica carga tributária que assola os contribuintes, jamais merecem suas críticas. Todos eles, em conjunto ou separadamente, repito, são muito piores para o Brasil.
NAS SUAS BARBAS
A atual crise econômico-financeira global até parece mesmo uma marolinha, como disse Lula, se comparada com as safadezas que pululam no setor público. Uma prova de que os verdadeiros e maiores vilões da crise que mais nos atinge estão aqui, presidente. Nas suas barbas, em Brasília. Critique-os. E aproveite para fazer uma autocrítica.
DESCONHECIMENTO
Já escrevi bastante, embora nunca de forma suficiente, sobre a falta de discernimento da maioria do povo brasileiro, sobre a formação do preço dos combustíveis. Poucos sabem, por exemplo, o quanto a Petrobrás recebe por litro de gasolina que vende. Diante de tal desconhecimento a maioria do povo exige que a estatal promova, com urgência, pela queda do preço do petróleo no mercado internacional, uma severa redução do preço dos combustíveis.
IMAGEM
Sem ter idéia correta de quem é o verdadeiro vilão da cadeia, a Petrobrás já ganhou fama de safada. E a imprensa, pelo péssimo nível de seus colaboradores, principalmente um deles, que escreve na contracapa da Zero Hora, vem cumprindo um lamentável papel de desinformar, ao invés de esclarecer o que é preciso.
PREÇO DA GASOLINA
Pois, na última sexta feira, o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, resolveu vir a público para dizer o quanto são inverídicas as acusações de que a empresa estaria praticando preços abusivos em relação a outros países. E que o preço da gasolina na porta da refinaria (Petrobrás) custa R$ 1,00/litro. O restante são impostos e margens dos comerciantes.Portanto, caso a Petrobrás reduza o valor da gasolina e do diesel, derivados não reajustados por fórmula como os demais da empresa, a queda incidiria apenas no preço praticado na porta da refinaria, e não na bomba do Posto. Ficou claro?
LUGAR CERTO
Uma eventual redução de 10% na gasolina, na porta da refinaria da Petrobrás, ou seja, 10 centavos/litro, não significa que o consumidor vá receber o mesmo desconto no posto. Portanto, se alguém quer se manifestar contra o preço praticado no Brasil, o caminho é outro: quem deve ser alvejado são os governos (União, Estados e municípios) Eles ficam com mais de 100% do que a Petrobrás recebe. Lá é que precisa haver tumulto.