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29 abr 2013

ENFIM, A PERCEPÇÃO DO POVO


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POPULISMO
Quando comecei a alertar que o governo, por questões ideológicas, acabaria levando a nossa economia a um processo de desorganização, cuja consequência seria a de obter crescimento pífio, uma coisa eu já dava como certa: diante das doses excessivas de POPULISMO que a maioria dos brasileiros já havia ingerido, a embriaguez tornaria impossível o entendimento das minhas advertências.
PERCEPÇÃO POPULAR
Como é impossível enganar a todos por todo o tempo, em algum momento os equívocos promovidos intencionalmente pelo governo neo-socialista acabariam sendo notados. Faltava, portanto, a PERCEPÇÃO POPULAR, que se manifestou pelo recuo do PODER DE COMPRA, provocado pela inflação que não cessa.
ÍNDICE APONTA DESCONFIANÇA
Pois, o atestado desse recuo do PODER DE COMPRA foi fornecido pelo ICC - Índice de Confiança dos Consumidores, que em abril mostrou uma dramática diminuição de 1,9%. Foi, portanto, a prova dos nove de que a PERCEPÇÃO POPULAR finalmente se manifestou. Além de ter atingido o nível mais baixo desde agosto de 2011, o ICC atestou, também, que os consumidores já entenderam que o estado de saúde da economia brasileira não está nada bem.
LUZ AMARELA
O que colaborou de forma determinante para acender a luz amarela para muitos, ou vermelha para alguns, foi o preço dos alimentos e/ou das mercadorias adquiridas com mais frequência pelos consumidores de todas as classes sociais. Cito, por exemplo, a disparada dos preços do tomate e do feijão.
DESTAQUES
É óbvio que o preço do tomate, do feijão e de outros tantos alimentos têm impacto relativamente baixo na economia. O fato, porém, é que são aqueles que funcionam como símbolos mais importantes. E agem tal qual lanternas e/ou termômetros, que emitem alertas de que a economia está sofrendo e/ou manifestando sinais de doença. O destaque da pesquisa ficou por conta da redução da confiança com relação à inflação (-5,1%) e com relação à própria renda (-4,1%), também na comparação mensal.
CLASSES MAIS BAIXAS
Já era sabido que as famílias das classes D e E foram aquelas que mais colaboraram para não deixar o PIB ficar negativo no ano de 2012. Pois, foram exatamente essas famílias que reduziram o consumo no início de 2013, segundo informa o estudo Consumer Insights da Kantar Wordpanel.
O PONTO CRÍTICO AVISOU...
A queda deve-se, principalmente, ao aumento generalizado de preços. Pela primeira vez desde o início de 2012, as classes mais baixas apresentam queda no volume de bens de consumo não duráveis adquiridos e um crescimento inferior ao das outras classes em valor gasto. A inflação e os preços mais altos tiveram forte reflexo nas classes mais baixas, segundo o estudo. DETALHE - A pesquisa aponta que medidas adotadas pelo governo para conter os efeitos nocivos da inflação, não surtiram os efeitos esperados nos dois primeiros meses de 2013. Pois é. O Ponto Critico avisou....