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03 nov 2014

EM QUE ESTÁGIO ESTÁ O BRASIL?


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ENORME ATRASO

Ainda com muita timidez e/ou pouco interesse, alguns dos maiores meios de comunicação já começam a admitir, com enorme atraso, a existência do Foro de São Paulo, organização fundada em 1990 (lá se vão 25 anos) por Lula e Fidel Castro, com o propósito de fazer a Transição para Socialismo na América Latina.


DEMOCRACIA AMEAÇADA

Esta recente disposição de parte da mídia, no entanto, de informar sobre a existência do Foro de São Paulo à opinião pública, ainda está muito longe de esclarecer sobre os reais perigos que as manobras aprovadas pelos membros da organização comunista representam para a nossa frágil democracia, cada dia mais ameaçada. Ou, inclusive, próxima de ser extinta.
 


CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO

Os leitores que acompanham o Ponto Crítico, desde a sua criação (2001), são testemunhas do número de vezes que escrevi sobre o Foro de São Paulo. Ainda assim, o que mais lamento é que ao longo desses 13 anos muita gente preferiu reagir às minhas observações dizendo eu estava vendo -chifre em cabeça de cavalo-. Na melhor das hipóteses, nada que representasse um perigo para o futuro do nosso pobre país.


DECRETO LEI 8243

Pois, o que levou a sociedade brasileira a saber da existência do Foro de São Paulo, assim como de que as suas propostas são mesmo para valer, foi a forte tentativa do PT quanto à aprovação do Decreto Lei 8243, o qual dava contornos bolivarianos (já em vigor na Venezuela) ao nosso pobre país.

Some-se aí, entre outras iniciativas, o recente discurso -oficial- proferido pelo presidente da Venezuela ( https://www.youtube.com/watch?v=lwRtq5jdlBQ&list=UUVeEH79BewHtf4fJqRil0UA), ao parabenizar, efusivamente, a presidente Dilma Neocomunista Rousseff pela sua reeleição.
 


ATA DO FORO DE SÃO PAULO, DE 2011

Como muita gente sabe, Lula, Dilma e o PT nunca esconderam, como bem informam inúmeras gravações em áudio e vídeo, que é hora de acelerar o processo de instalação do bolivarianismo no Brasil. Assim, o que nos resta, se nada for feito, é identificar em qual estágio já estamos. Para tanto basta consultar a -Resolução- aprovada pelos membros do Foro de São Paulo, na sua reunião de 2011, em Montevideo, assim descrita por Viviana Padelin. 


PRIMEIRA ETAPA - IMPLANTAÇÃO

Governo Populista:

Esta etapa pode ocupar até três presidências do mesmo governante ou mesmo partido ou mesma coalizão de esquerda. A implantação de cada um desses pontos dependerá da aceitação popular podendo, em consequência, dispensar alguns deles ou então acelerar o processo em sua segunda etapa.

Assistencialismo:

Aumento de bônus familiares por filho, grávidas, planos de emergência, bolsas etc. Objetivo: votos de cabresto na próxima eleição.

Aumento da quantidade de cargos públicos:

Estimam-se quatro votos do grupo familiar por cada novo emprego público. Os capitais privados começam a diminuir seus investimentos e seus empregados são absorvidos pelo sistema público. Objetivo: votos de cabresto na próxima eleição.

Aumento de salários e aposentadorias (inclusive aposentadorias sem contribuição prévia):

Inicialmente conta com a aprovação da classe trabalhadora e dos sindicatos. Depois, começa a espiral inflacionária que anulará todos os aumentos. O custo de vida dispara.

Objetivo: fidelização de eleitores e votos de cabresto na próxima eleição.

Meios de comunicação:

Por meio da publicidade oficial, o governo se assegura que somente aqueles jornalistas, atores, diretores e artistas oficiais tenham visibilidade. Começa a censura. Fica impedido o conhecimento da realidade.

Forças Armadas e de Segurança:

Perseguição daqueles que tenham combatido a subversão nos anos 60/70. Demonização na mídia e perseguição processual na justiça.

Cultura:
Campanhas na mídia e instalação de grupos de contestação às opiniões de personalidades contrárias ao regime.

Corrupção:

Denuncia de atos de corrupção de funcionários 3º ou 4º escalões. Mostra que o governo não admite corrupção e enquadra toda a administração pública que, temerosa, age fielmente em favor do governo. Funcionários de confiança, ou políticos, incapazes de encontrar outro trabalho, encobrem os atos de corrupção no círculo dos amigos do governo, em montantes muito mais elevados.

Discriminação e direitos humanos:

O governo encontra um nicho de eleitores nas minorias excluídas (índios, homossexuais, transexuais etc) e legisla para elas. Promove-se com acusações falsas de discriminação em conflitos pessoais, de trabalho etc. Objetivo: criação de grupos ideológicos para a defesa do regime, fidelização de eleitores e votos de cabresto na próxima eleição.

Revisão do passado recente:

Relembrança permanente de ditaduras militares passadas ou de governos democráticos. Objetivo: recriar a imagem de um inimigo inexistente na atualidade, porém temido. Apresentar-se como a única opção possível de governo.

Aumento exponencial da delinquência comum:

Delinquência é uma ferramenta essencial para a implantação do neocomunismo. Os atos de violência atemorizam, pulverizam, isolam e reduzem os possíveis atos de protesto dos trabalhadores de classe média. Os delinquentes dominam as ruas. Fornece uma desculpa para campanhas de desarmamento da população civil.

Forças de segurança:
Desmonte progressivo. Campanhas de desmoralização por supostos atos de corrupção e violência. Faltam equipamentos, mas sobram autoridades para exercer a tarefa de garantir direitos humanos para os criminosos.

Impunidade pelos atos de delinquência:

Juízes sociais garantem a impunidade. Utilização de menores para o cometimento de crimes.

Oposição:

Começa a se fragmentar e a alinhar-se com a base do governo. Não há referenciais.

Igreja:

Começam os choques com a Igreja Católica.

Ocupações de fábricas inoperantes e terras públicas ou privadas:

Como prenúncio das expropriações, os capitais estrangeiros começam a se retirar do país. O ingresso da capitais cessa. Perseguições na mídia aos empresários nacionais. Estatização de empresas privatizadas. A classe média não consegue se organizar como oposição.

Aumento de ONG’s de esquerda:

Criação de redes transnacionais para assediar opositores.

Criação de grupos de choque:

Utilizados como promotores de violência, ainda sem armas, divulgadores do regime em atos públicos oficiais e agentes da neutralização de atos públicos da oposição.

Educação:

Criação de novas universidades. Diplomas à vontade. Facilidades aos grupos de esquerda que sustentem ideologicamente o regime. A essa altura o nível educacional é muito baixo em todos os níveis do ensino.

Aumento dos impostos sobre lucros e fortunas:

Oneram trabalhadores com salários médios e médios-baixos e se alega que sua finalidade confiscatória é a “redistribuição da riqueza”, porém servem para manter e financiar o sistema.

Aumento do consumo de drogas e do narcotráfico:

Novas pistas clandestinas. Aumento de acidentes de pequenos aviões, por sobrecarga. Surgimento de uma nova classe social opulenta, em sua maioria jovens de menos de 40 anos.

Censo habitacional:

O objetivo é conhecer a quantidade de imóveis desocupados e os proprietários com mais de um imóvel. Os dados são armazenados para uso na terceira fase.

Fragmentação de centrais sindicais:

Os dirigentes não alinhados com o regime se retiram das centrais pelegas para formar centrais sindicais dissidentes, sem a menor possibilidade de êxito.

Falência do sistema de saúde:

As prestadoras privadas de saúde não conseguem prestar serviços de qualidade em um cenário de inflação crescente e alto custo dos salários e encargos trabalhistas. São quase obrigadas a vender suas empresas a preço vil ou então serão estatizadas. Os hospitais estatais terão como pacientes as faixas baixa, média-baixa, média e média-alta, levando ao colapso do sistema.

Desvalorização dos símbolos nacionais:

Desrespeito e modificação em bandeiras, escudos, hinos etc.
 


SEGUNDA ETAPA - IMPLANTAÇÃO/CONSOLIDAÇÃO

Destruição da Classe Média:

Assim com foi o objetivo contra as Forças Armadas e as Forças de Segurança na primeira etapa, agora é a vez da classe média. Desespero, desamparo, subversão da ordem estabelecida. O objetivo é destruí-la. Melhor ainda, rebaixá-la mais abaixo ainda que a classe baixa. Estigmatiza-la, fazê-la culpada pela pobreza dos outros, pela ditadura militar, pela discriminação, pelas violências a que eram submetidos os criminosos etc. Uma classe média pulverizada, culpada, temerosa, inexperiente ou acomodada não conseguirá fazer frente a esses regimes.

Reforma Constitucional (para eternizar-se no poder):

Pode ou não ser necessária. Dependerá das possibilidades de outros candidatos opositores.

Aprovação do matrimônio homossexual

Aprovação do aborto

Lei da mídia, ou lei da mordaça. Lei da censura

Perseguição aberta de opositores:

Guerra midiática e judiciária total.

Politização da justiça:

O Poder Judiciário colapsa, tornando-se um servidor do governo.

O crime domina as ruas:

A impunidade é total.

Deterioração econômica:

A espiral inflacionária dispara.

Legalização da maconha:

Legalização, posse e plantação para consumo próprio.

Destruição total, moral e física das Forças Armadas e de Segurança.

Oposição fragmentada:

Pode ganhar eleições legislativas porém são incapazes de exercer uma gestão eficaz e ainda menos de aumentar seu número de simpatizantes.

Surgem “novos inimigos” de esquerda:

Começam a atuar grupos de choque, agora já armados. Política, ideológica e operacionalmente obedecem ao governo de plantão; mas são grupos de extrema-esquerda opostos ao oficialismo. No futuro formarão as milícias armadas.

Divisão de municípios e estados :

Promove a base eleitoral; criação de cargos públicos e maior controle de grupos opositores em nível local.

Perseguição de grupos cristãos (lei de Cultos):

A aprovação dessa lei permitirá a perseguição de grupos católicos, protestantes, evangélicos e espiritualistas cristãos.

Criação de milícias armadas:

Os grupos de choque citados acima como somente presentes em atos do governo ou infiltrados em manifestações de oposição agora receberão instrução militar substituindo as Forças Armadas, destruídas na segunda etapa.
o Expropriações
o Prisões e crimes políticos
o Ataque à Igreja Católica
o Sistema eleitoral manipulado pelo governo
o Eleições fraudulentas
o Espiral inflacionária
 


TERCEIRA ETAPA- O PODER PELO SOCIALISMO

É A FASE INICIAL DO NEOCOMUNISMO.

Esta enumeração cronológica nos permite identificar em que etapa um país se encontra.

Em que etapa você acha que o Brasil está?

Ou não há transição para o socialismo no Brasil?