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15 dez 2009

EDUCAÇÃO, ZERO


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UM DOS PIORES
Se a economia brasileira conseguiu se recuperar em 2009, a educação, infelizmente, fecha o ano como um dos piores da história. Se não bastassem as costumeiras greves, e a consagrada má qualidade do ensino, para deixar os alunos mais despreparados, o ano ainda foi marcado pela Gripe A, que encurtou em muito o fraco ano escolar.
COMPETIÇÃO
Se o problema atingiu o Brasil como um todo, a situação no RS foi muito pior. Aliás, entra ano e sai ano e os professores do ensino público gaúcho, liderados pelo CPERS (sindicato da categoria), se comportam como se estivessem numa competição onde sai vencedor aquele que menos educa seus alunos.
EM BRANCO
Considerando que o conhecimento adquirido pelos alunos da rede pública de ensino é praticamente nulo no seu conteúdo, mas consistente na ideologia manifestada pelos ditos professores, este ano letivo, especificamente, não existiu. Ficou totalmente em branco.
NEM AÍ
Com um detalhe: o incrível CPERS, que não esteve nem aí para a atividade escolar em 2009, está promovendo mais uma greve, a partir de hoje, 15/12. Pode? A razão? Pasmem: tudo porque o governo do RS resolveu conceder um aumento de salários aos professores. É isto mesmo, gente. E não é um aumento qualquer, não. Trata-se de um fantástico aumento de R$ 862,00 para R$ 1.500,00. Que tal?
OS IDEOLÓGICOS
Ora, em matéria de formação ideológica eu imaginava ter visto quase tudo. Jamais imaginei que uma absurda proposta de aumento de quase 100% dos salários fosse motivo para greve. Confesso que essa me pegou. Isto comprova a fantástica capacidade que os ideológicos têm para nos surpreender.
MERA CONSEQUÊNCIA
A situação nada invejável pela qual passa o Estado do RS, como se vê, é uma mera consequência da educação recebida pelo povo. E não poderia ser diferente. Com má educação, ou a inexistência dela, as decisões só podem ser lamentáveis. Daí a razão para que os servidores da Brigada Militar não entendam que contribuição para a previdência significa uma poupança a ser gozada na aposentadoria.
ESTE É O RS
Dotados de pouco conhecimento e excesso de esperteza, os brigadianos não aceitam contribuir com percentuais que a matemática atuarial aponta como necessários para o plano de previdência do Estado. A negação significa que a conta deverá ser paga pelos contribuintes de impostos. Cômodo, não? Este é o Rio Grande do Sul, gente. O Estado que nomeia deputados com ficha muito suspeita para integrar o TCE. Pode?