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25 jul 2012

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS...


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INÉDITO
Como é do conhecimento de todos, a OAB/RS e o PROCON/RS protagonizaram, recentemente, algo que até então era considerado muito improvável: proibiram as operadoras de telefonia de vender novos chips, até que as mesmas apresentassem seus planos efetivos de investimentos.
DISCRIMINAÇÃO ODIOSA
Pois, independente do puxão de orelhas que essas entidades deram na Agência Reguladora, a quem caberia tomar todas as providências para evitar o problema, o que assistimos nada mais é do que uma odiosa DISCRIMINAÇÃO contra as concessionárias de telefonia celular.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Sim, porque TODOS os serviços públicos concedidos, como eletricidade, água, esgoto, saúde, educação, segurança e rodovias, deveriam ser atingidos pelo mesmo tipo de proibição. As empresas e o governo só poderiam aceitar novos clientes/usuários desde que mostrassem capacidade de atendimento e, principalmente, fornecimento dos serviços.
ESCURIDÃO
Ontem, por exemplo, pela enésima vez, a CEEE, empresa estatal gaúcha de fornecimento de energia deixou, por várias horas, em vários bairros de Porto Alegre, os já cansados consumidores na escuridão. Simples assim...
O SILÊNCIO DA OAB E DO PROCON
Ora, se a Agência Reguladora que deveria cuidar do setor de energia nada faz e tampouco comenta, só tenho uma pergunta: - por que a OAB e o PROCON também não agem no sentido de proibir a CEEE de aceitar novas ligações de luz até que provem capacidade de fornecimento?
SAÚDE PÚBLICA
Mais: como a saúde pública é, reconhecidamente, de péssima qualidade, e tão ou mais importante do que telefonia, o que leva a OAB e o PROCON a fazer vistas grossas ao mau atendimento (ou a falta dele)? Pelas mesmas razões que levaram a proibir as operadoras de telefonia de vender novos chips, também deveriam proibir novos atendimentos. Até que o governo fizesse os investimentos necessários, não?
MESMO TRATAMENTO...
O mesmo raciocínio serve para todos os serviços concedidos. Mas, como se vê, ou se viu, o que houve mesmo foi uma pura discriminação contra as operadoras de telefonia. Todos os serviços públicos mereceriam o mesmo tratamento, não? Ou seja, Dois Pesos ...