GUERRA FISCAL?
Ontem, como o Brasil todo assistiu, a presidente Dilma Rousseff SUBIU NAS TAMANCAS. E desancou o pau nas políticas monetárias expansionistas adotadas por países desenvolvidos, que buscam enfrentar a crise internacional promovendo uma guerra fiscal inconsequente.
TSUNAMI MONETÁRIO?
Mostrando forte aborrecimento, Dilma classificou de TSUNAMI MONETÁRIO o modelo usado pelos países desenvolvidos que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para sair da crise que estão metidos. Que tal?
TSUNAMI TRIBUTÁRIO
Pois é, gente. Quanto ao cruel TSUNAMI TRIBUTÁRIO, que assola a competitividade das empresas brasileiras, Dilma demonstra calma, passividade e extrema tolerância. Inclusive, além de muda também não mostra a mínima indignação. Pode?
ATENÇÃO ÀS CONSEQUÊNCIAS
Para atacar as causas dos nossos problemas, que vêm fazendo a alegria dos investidores, tanto do país quanto do além mar, Dilma não mostra o entusiasmo que escancarou ontem. Ora, já passa da hora de Dilma saber que de nada adianta ficar ATACANDO AS CONSEQUÊNCIAS deixando absolutamente intactas as CAUSAS.
NECESSIDADE DO GOVERNO
Até as pedras sabem que as nossas taxas de juros refletem a necessidade que o governo tem para fazer caixa e/ou segurar a inflação. Como o país, apesar de impor uma pesada carga tributária, não consegue apresentar superavit nominal, não pode dispensar a captação de recursos através da emissão de títulos públicos.
COMPETITIVIDADE CAMBIAL?
Somando a CARGA TRIBUTÁRIA ELEVADA com a POBRE INFRAESTRUTURA do país, os produtos aqui produzidos não conseguem competir em qualquer lugar deste mundo. Pois, mesmo diante desta claríssima obviedade, Dilma ainda entende que a dificuldade para as nossas exportações está na cotação do dólar. Pode?
SEM REFORMAS
Infelizmente, o governo Dilma só pensa em impostos. Resolveu que o melhor para barrar a entrada de dólares no país é cobrar mais IOF. Reformas profundas não estão no cardápio do governo. Vejam, por exemplo, o caso da Previdência Social. Depois de aprovado o Fundo dos Servidores da União, quase todas as classes sociais serão regidas por um mesmo regime. E mesmo assim continuará deficitária. Sim, porque o RGPS (ou INSS) é deficitário no Brasil bem antes do nascimento de Jesus. Ou seja, a Previdência só está sendo remendada, e não reformada. Quem precisa, realmente, SUBIR NAS TAMANCAS é o povo, não?