REAÇÃO PRESIDENCIAL
Antes de tudo um esclarecimento: não vejo razões para criticar a reação da presidente Dilma Rousseff quanto ao tema da ESPIONAGEM norte-americana. Mesmo levando em conta que não há espaço para ser muito ingênuo, imaginando que a espionagem passou a ser uma novidade, a reação é necessária.
POSTURA
Entretanto, o que mais tem chamado a minha atenção (até aqui) neste episódio foi a firmeza com que a presidente Dilma Rousseff mostra quando toca no assunto. Principalmente, porque esta mesma postura presidencial simplesmente inexiste com relação aos sérios problemas que atingem o nosso pobre país.
ASSEMBLEIA DA ONU
Com relação ao Mensalão e aos incontáveis casos de corrupção promovidos por gente de seu partido, os quais estão envolvidos até à medula, por exemplo, Dilma nunca foi enérgica como se mostrou, ontem, na abertura da Assembleia da ONU.
NÃO PIA
O curioso, ou impressionante, é que Dilma se refere aos atos de ESPIONAGEM como uma afronta aos nossos direitos humanos. Entretanto, não dá um pio quanto à nossa baixíssima qualidade da Educação, da Saúde e da Segurança, que representam os reais direitos humanos constitucionais de todos os brasileiros. Pode?
PELA TV
De novo: vejam que não estou discordando da sua reação quanto aos casos de ESPIONAGEM, sobre o quais só tomou conhecimento graças ao jornalismo investigativo mostrado no programa Fantástico da TV Globo. Ou seja, nem isso as autoridades do país sabiam. Pode?
CUSTO BRASIL
Quanto à seríssima questão da nossa COMPETITIVIDADE, totalmente prejudicada pelo elevadíssimo CUSTO-BRASIL, que já deveriam estar resolvidos, Dilma demonstra pouco interesse. Tanto é verdade que não faz qualquer comentário sobre REFORMAS.
MATRIZ DEFEITUOSA
Se Dilma tivesse aproveitado melhor a oportunidade que o Brasil tem, por ter o direito de fazer a abertura da Assembleia da ONU, para mostrar projetos que atraiam investidores, seria muito mais interessante. Isto, no entanto, como se sabe, não seria possível, diante da estúpida defeituosa Matriz de (sub) Desenvolvimento que o PT defende. Que tal?