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24 jun 2010

DILMA DISPAROU


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CRESCIMENTO ESPANTOSO
Antes de tudo já disse e repito: o meu voto não vai para a candidata Dilma Rousseff. Isto, no entanto, não significa coisa alguma diante do crescimento, simplesmente espantoso, da candidata petista nas pesquisas eleitorais.
PRIMEIRO TURNO
A sensação que tive ontem, ao tomar conhecimento dos números que mostram Dilma, agora na frente, e com mais de 40% das intenções de votos, é de que está se desenhando uma possível vitória da petista ainda no primeiro turno.
FORÇA DE LULA
Esta fantástica trajetória ascendente de Dilma, claramente demonstrada nas quatro últimas pesquisas de intenção de voto, nos leva a respeitar ainda mais a força do presidente Lula. Se assim desejasse, Lula conseguiria eleger um poste, uma banana, um cachorro ou qualquer coisa, para presidente.
ÍNDICES DE APROVAÇÃO
Mesmo que uma ínfima parcela da sociedade, na qual me incluo, não esteja com Lula nem com Dilma, e continuará mostrando seus graves equívocos, o fato é que os elevados índices de popularidade do presidente e de aprovação de seu governo entrariam na campanha eleitoral.
ESTRATÉGIA EQUIVOCADA
Desde o primeiro momento em que Lula, e só ele, resolveu dizer que Dilma seria a sua sucessora, muita gente, de forma equivocada, apostou que a sua estratégia era deixar a oposição levar em 2010 para voltar, nos braços do povo, em 2014.
O GRANDE TESTE
Agora, porém, o que está aí prova que Lula desafiou a sociedade, o partido e a si mesmo. Quis colocar à prova o seu enorme prestígio através do lançamento de Dilma Rousseff, com pouco preparo, para sucedê-lo. Quis ver até onde poderia chegar. Pois, o grande teste do desafio parece estar se confirmando.
LENTA GRADUAL E SEGURA
A minha convicção, entretanto, permanece. Não sei, francamente, quando acontecerá o desencanto. O fato é que de forma lenta, gradual e muito segura, o socialismo latino-americano está sendo implementado no Brasil. Pode não chegar ao nível de Cuba, Venezuela, Equador, etc., mas a trajetória socialista já está plenamente assegurada. A LIBERDADE, a cada dia será menor, e o ESTADO, ao mesmo tempo, será cada vez maior.