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02 dez 2011

DEZEMBRO AGITADO


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CURIOSIDADE MAIOR
Se as pessoas em geral, tradicionalmente, já se mostram bem mais agitadas e ansiosas com as festas de final de ano, desta vez a curiosidade parece ir muito além do presente que cada um espera receber na noite de Natal.
OLHANDO 2012
Diante da fantástica turbulência que atinge as economias de países industrializados, o que todos gostariam de saber, de fato, é o que vai acontecer em 2012. Esta curiosidade é igual, tanto para quem vive em países de primeiro mundo quanto nos emergentes, certamente.
BOLAS DE CRISTAL
Para tentar satisfazer esta enorme curiosidade, já na largada de dezembro várias entidades começaram a colocar suas bolas de cristal nas mesas, antecipando as apresentações, tanto dos Balanços de 2011 quanto das Perspectivas da Economia para 2012.
ONTEM E HOJE
Ontem, por exemplo, os dirigentes do Banco Pactual reuniram seus clientes do RS para dizer como vêem a Europa, os EUA, a China e o Brasil neste momento e o que esperam para o próximo ano. Hoje pela manhã, com o mesmo propósito, coube a LIDE (Lideranças Empresariais) reunir o seu público.
OTIMISMO COM O BRASIL
Enquanto aguardo as apresentações da Fiergs (12/12), da Fecomércio (14/12), da Farsul (15/12) e da Federasul (19/12), dou uma pista: os economistas que ouvi nesses dois dias estão otimistas com o Brasil.
EUROPA, EUA, CHINA E BRASIL
Ambos, no entanto, reconhecem: 1- as sérias dificuldades existentes na Europa; 2- enxergam melhor possibilidade para os EUA; 3- não vêem a China com maior preocupação; e, 4- apostam muitas fichas na nossa economia. Principalmente porque 80% das nossas atividades estão voltadas para o mercado interno.
FALTA A SINCERIDADE
Ao longo dos próximos dias comento as coisas que foram e serão ditas. Percebo, desde já, que cada apresentação tem o velho compromisso com o POLITICAMENTE CORRETO, ou seja, peca pela falta de sinceridade ou convencimento. Isto acontece para que as platéias não fiquem ainda mais apreensivas e/ou apavoradas. Lembro que muitos leitores consideraram as minhas previsões, que apontavam claramente para este estado complicado que estamos assistindo, como catastróficas e cheias de pessimismo. Pois é. Dizer coisas ruins faz do apresentador um ser detestável. Mesmo que esteja coberto de razão.