NA MEDIDA
Encher o tanque de um carro, ingerir um copo d?água, ou fazer uma viagem de ônibus ou avião, por exemplo, faz com que o cidadão saiba, perfeitamente, o quanto está pagando pela quantidade que está comprando para satisfazer seu consumo.
RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO
A partir daí, por ficar bem mais fácil estabelecer a relação custo/benefício dos bens e serviços adquiridos, o consumidor se posiciona para, se necessário, tomar decisões alternativas.
MEDIDOR
No caso da compra da formação, do conhecimento e de cultura, infelizmente, não existe um medidor que identifique imediatamente a quantidade e a qualidade dos conteúdos vendidos pelos estabelecimentos de ensino.
BALANÇA
Seria ótimo se os pais tivessem essa balança, capaz de dizer o quanto de conhecimento foi absorvido pelos seus filhos ao final de cada dia, quando voltam da escola. Melhor ainda se os pais pudessem saber da qualidade dos ensinamentos adquiridos.
DESASTRE
Bem, como isto ainda não existe, muitos pais devem ter ficado de cabelo em pé depois de tomarem conhecimento do resultado do ENEM. Se a escolas públicas mostram o tamanho do desastre da educação do país, as escolas privadas não ficam muito atrás.
POSIÇÃO DEPLORÁVEL
As médias alcançadas identificam que, pelo método de comparação, aquelas escolas que se saíram melhor não tem nada a festejar. Afinal, comparando com a excelência, a posição alcançada é simplesmente deplorável.
PELO ENEM
Ora, se a situação das escolas privadas é menos ruim, comparativamente, o papel das escolas públicas é indiscutível: não passam de depósitos de alunos por turno, cujo propósito é só passar o tempo. Terminado o período, os alunos retornam aos lares sem ter agregado coisa alguma em benefício da sua formação educacional. Os mais atentos ainda aprendem uma coisa: como fazer greves. Em suma: O Brasil se explica pelo ENEM. Que tal?