DIFERENÇA BÁSICA
É perfeitamente sabido que tanto DESPESA quanto INVESTIMENTO representam saídas de caixa. A diferença entre ambos está no fato de que o INVESTIMENTO, ainda que arriscado, se for bem planejado pode oferecer alguma perspectiva de retorno; já a DESPESA trata-se de custo puro.
EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA
Em qualquer país que é considerado como -sério-, o que pode ser constatado pelo grau de desenvolvimento alcançado, é provado que gastos feitos em Educação, Saúde e Segurança são verdadeiros INVESTIMENTOS. Os retornos aparecem em todos os níveis, como informam os mais diversos índices de acompanhamento.
NO BRASIL JÁ É DEPESA
No Brasil, em que pese que quase todos os governos sempre deram pouca importância à Educação, Saúde e Segurança, bastou o PT assumir o Poder para mostrar o quanto os gastos nestas importantes áreas sociais pioraram de forma significativa. A ponto de não deixar dúvida por passarem, claramente, à categoria de DESPESA.
IGNORÂNCIA, DOENÇA E CRIME
Diante dos resultados que estão sendo colhidos, como pode ser comprovado, diariamente, por notícias, imagens e testemunhos, arrisco a dizer que os governos Lula/Dilma mudaram totalmente o foco: passaram a destinar boa parte dos impostos arrecadados em IGNORÂNCIA, DOENÇA E CRIME.
SEM IRONIA
Peço que não vejam a minha colocação como irônica. Diante de tamanho descaso deste governo, onde: 1- a Educação mostra índices demasiadamente alarmantes de analfabetismo funcional; 2- a Saúde pública é constantemente flagrada pela mídia ao mostrar filas intermináveis, além, é claro, do péssimo atendimento; e, 3- a Segurança pública virou sinônimo de incentivo à violência, corrupção e falcatruas;fica claro que os gastos, ao invés de serem considerados DESPESA, mais parece que trata-se de enorme INVESTIMENTO em IGNORÂNCIA, DOENÇA E CRIME.
QUADRO TRISTE OU ESTRATÉGICO?
Na semana passada, como foi noticiado, mais um atestado do quanto o PT INVESTE em IGNORÂNCIA foi fornecido pela ONG Todos Pela Educação: nos anos finais do ensino fundamental, 67,2% dos docentes não são habilitados nas disciplinas que lecionam. Vejam:O Nordeste, mais uma vez, aparece como a região com maior deficiência (82,4%). No Norte, 81,9% dos professores dos anos finais do ensino fundamental não são formados nas áreas que atuam.No Centro-Oeste, o índice é de 64,3%. Nessa etapa de ensino, apenas 28,1% dos professores de geografia são formados na área. Em história, o índice é de 31,6%, e em ciências, o percentual é de apenas 34,2%. O Nordeste é a região em que faltam mais professores licenciados nas áreas específicas das disciplinas - 66% não são formados nas áreas que atuam. No Centro-Oeste, o índice é de 60,5%. Na região Norte, o índice é de 55%. As regiões Sul (41,9%) e Sudeste (42%) são as com os índices mais baixos. Que tal?
DEFICIÊNCIA NA FORMAÇÃO
Em março, uma auditoria do Tribunal de Contas da União, feita em parceria com tribunais de Contas dos Estados, já mostrava a carência de 32 mil professores com formação específica nas 12 disciplinas obrigatórias do nível médio. Os salários até podem ser considerados baixos. Mas, ainda assim muito elevados pela capacidade que os ditos -professores- mostram. Um dos problemas é que a docência não atrai os jovens no ensino superior. Em outubro do ano passado, uma pesquisa internacional mostrou que, entre 21 países, o Brasil fica em penúltimo lugar em relação ao respeito e à valorização dos seus professores. Isto, sem a menor dúvida, não representa DESPESA. Trata-se de um incontestável INVESTIMENTO em IGNORÂNCIA, não?