CÂNCERES
Antes de tudo é sempre preciso afirmar, com o máximo de clareza, que para voltar a ser um país com real esperança de prosperidade, o Brasil precisa, com igual intensidade, se livrar de dois enormes e destruidores CÂNCERES: a CORRUPÇÃO e o ATRASO.
CONDENADOS AO FRACASSO
Livrar o nosso pobre país apenas da CORRUPÇÃO, ainda que seja imprescindível, urgente e absolutamente necessário, não será o bastante. Mais do que nunca, se o povo, através dos governos que elege, não atacar as CAUSAS que levam o país ao fracasso econômico e social, aí continuamos condenados ao fracasso.
IDEOLOGIA DO ATRASO
É mais do que sabido que quanto menos educado, mais os meios de comunicação ficam à vontade, e tiram proveito, para influenciar a opinião pública. Neste aspecto, infelizmente, o que mais se vê, lê e ouve, é uma contínua pregação de comunicadores formados em ambientes onde impera a ideologia do atraso.
DESORIENTADOS
O resultado desta objetiva empreitada midiática, como se percebe, é um quadro de preocupante DESORIENTAÇÃO POPULAR, onde a maioria das pessoas repetem, cheias de convencimento, tudo que é dito através dos microfones. Notadamente dos microfones da maior empresa de comunicação do país, que está extremamente focada no Fora Temer.
TORPEDEADO
Neste grave momento, o mais importante para o país, além do COMBATE À CORRUPÇÃO, são, inequivocamente, as REFORMAS. Pois, mesmo que as propostas de reformas TRABALHISTA e PREVIDENCIÁRIA sejam tímidas, nem assim recebem atenção e apreciação por parte da mídia. Ou seja, tudo aquilo que pode recolocar o Brasil nos trilhos do crescimento, ou é ignorado ou é torpedeado. Pode?
ÚNICO OBJETIVO
Confesso que não tenho admiração por Temer. Entretanto, o que está mais do que claro e evidente é que tudo que vem sendo feito não visa a sua saída da presidência. Volto a insistir: o real e único propósito desta forte empreitada é evitar a aprovação das REFORMAS.
PERIGO
Ainda assim, o que realmente preocupa é que na tentativa de aprovar as Reformas, Temer vem recuando muito no que diz respeito ao controle das despesas. Aí é que mora o perigo. Como bem diz o economista Marcos Lisboa, em entrevista concedida ao Valor, - “Com a volta do crédito subsidiado, conteúdo nacional, estímulo a grupos de interesses, o Brasil não vai voltar a crescer. Essa foi a rota que trouxe o Brasil à crise. Se essa agenda volta, volta a crise”.