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15 set 2017

CONSTRUINDO ALTERNATIVAS POSSÍVEIS E CABÍVEIS - FINAL


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VOLTANDO AO TEMA DE ONTEM

Conforme prometido volto ao tema do editorial de ontem - CONSTRUINDO ALTERNATIVAS POSSÍVEIS E CABÍVEIS. A título de contribuição, eis a proposta que desenvolvi para o encaminhamento do equacionamento da encrenca que assola o país e, particularmente, o RS, Estado que uso a seguir para exemplificar:
 


PRIVATIZAR

Em primeiro lugar, independente da inadiável Reforma da Previdência, que precisa ser aprovada com urgência, é mais do que necessário PRIVATIZAR tudo que se encontra nas mãos do Estado, comprovadamente um péssimo gestor. Entretanto, os recursos obtidos com a venda de estatais não devem, em hipótese alguma, servir para o pagamento de despesas, notadamente a Folha dos Servidores (Ativos e Inativos). Caso contrário, em um ou dois anos o dinheiro simplesmente sumiria.
 


FUNDO-RS

Como a Folha dos Servidores Inativos, que denominei de ESTOQUE, precisa, por força de lei que confere os DIREITOS ADQUIRIDOS,  ser suportada até o fim dos dias dos seus beneficiados, o que o governo do RS precisa, para onerar os já imensamente esfolados pagadores de impostos, é obter o máximo possível de rendimento dos ATIVOS de propriedade do Estado.

Assim, independente de PRIVATIZAR é preciso criar, imediatamente, um FUNDO DE ATIVOS (FUNDO-RS), composto por tudo que o Estado é dono, desde ações de empresas, imóveis (terrenos e/ou prédios construídos) e tudo o mais.
 


RENTABILIDADE E GESTÃO

O propósito do FUNDO-RS, a exemplo de qualquer FUNDO DE INVESTIMENTO, seria a busca incessante de rentabilidade, cujos proventos devem ser repassados ao caixa do Tesouro para contribuir com o pagamento da FOLHA dos INATIVOS. Obviamente, para que seja administrado com EFICIÊNCIA, o FUNDO-RS não pode ser gerido pelo governo, sabidamente um péssimo gestor como já está mais do que provado e comprovado. 
 


COMPRA E VENDA DE ATIVOS

Sabe-se, perfeitamente, que para atingir uma boa performance é preciso se desfazer de ativos com baixo ou nenhum retorno e/ou comprar outros com melhor perspectiva de rentabilidade. Considerando que quanto mais rendimentos o FUNDO-RS obtiver, menos os pagadores de impostos são chamados para completar o imenso valor que é mensalmente destinado para pagar a remuneração dos INATIVOS (ESTOQUE) os gestores do FUNDO-RS precisam de autorização para poder proceder as trocas ou vendas dos ativos que nada rendem.

 


EXTINÇÃO

De novo: o processo de extinção do FUNDO-RS se dará, paulatinamente, na medida em que for diminuindo o ESTOQUE (morte natural dos beneficiados). Até lá o grande e único propósito do FUNDO-RS é fazer com que os pagadores de impostos paguem o menos possível por tudo aquilo que os DIREITOS ADQUIRIDOS impõem à sociedade.

Por certo que o assunto não se encerra apenas com estes dois editoriais. Entretanto, como criticar sem propor soluções não passa de animação do sofrimento, estou pronto para ouvir e melhorar a proposta. Que tal?