ASSIM COMO
Assim como o jornalista Lauro Jardim (do site de O Globo) publicou as gravações que o escroque Joesley Batista fez durante a conversa que manteve com o presidente Temer e o senador Aécio, um outro jornalista, também das organizações GLOBO, Jorge Bastos Moreno, informou, ontem, que o jurista Edson Fachin admitiu ter pedido ajuda “ao pessoal da JBS”, em 2015, para ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal.
DIFERENTES
Ambas as publicações, por serem estarrecedoras, davam a entender que a Rede Globo, onde os jornalistas -furões- gozam de amplo prestígio, agiria da mesma forma (SENSACIONALISTA), ou seja, dando destaque ao -furo-de Moreno da mesma forma como fez com o -furo- dado pelo Lauro Jardim. Só que não.
FORA FACHIN
Pois, para bom ou mau entendedor, a Rede Globo, cujo diretor de jornalismo da TV, Ali Kamel, insiste em dizer que as redações do Grupo são absolutamente independentes uma das outras e competem entre si pelo furo, só se interessou pelo -furo- dado pelo jornalista Lauro Jardim, que propõe um correto -FORA TEMER-. Vejam que o -furo- dado por Jorge Bastos Moreno, que certamente proporia um sonoro -FORA FACHIN-, nem uma palavra. Pode?
VOLTO A FRISAR
Volto a frisar que foi o próprio ministro Edson Fachin que admitiu, publicamente, ter pedido AJUDA ao -pessoal da JBS- para chegar ao STF como ministro. Mais: como foi o próprio ministro Fachin que liberou as gravações divulgadas por Lauro Jardim, o mínimo que se poderia esperar é que o -furo- dado pelo Moreno tivesse idêntica repercussão. Engano!
BALELA
É de se concluir que tanto Ali Kamel quanto a própria Rede Globo manifestam, claramente, que têm preferência, não só por notícias como, principalmente, por jornalistas que atuam na casa. Esta de dizer que há competição interna por -furos- é pura balela.
A QUEM SERVE?
Como grande parte dos brasileiros se diz ávida por justiça e pelo fim da corrupção, é de se supor que o fato de um ministro ter, confessadamente, pedido ajuda a JBS para ganhar o cargo no STF, deva exigir severa e profunda investigação. Afinal, que tipo de ministro é esse? A quem serve, em caso de necessidade?
FORA FACHIN!