PISO DA DISCÓRDIA
A polêmica questão do Piso Nacional dos Professores, cujo valor e imposição de pagamento foram decididos em Brasília, deixou todos os governadores e prefeitos do país apavorados. Melhor: todos foram pegos, literalmente, com as calças na mão.
REFORMA DO ENSINO
Pela postura dos nossos governantes, sempre reféns das corporações (que simplesmente mandam no país) fica evidente que o discernimento inexiste no país. Caso existisse saberiam que, bem antes de definir o piso de remuneração dos professores o país deveria passar por uma importante REFORMA DO ENSINO.
AVALIAÇÃO CRITERIOSA
Para começar, todos os professores do país deveriam passar por uma criteriosa avaliação. Assim, aquele que não conseguisse alcançar nota mínima aceitável (aprovação) deveria ser afastado imediatamente. Só, os aprovados, portanto, fariam jus ao piso anunciado.
MINIMAMENTE COMPETENTES
A partir daí, todos aqueles que viessem a se candidatar ao cargo de professor precisariam passar por um exame de seleção, com nota mínima exigida para obter aprovação. Afinal, se o futuro de qualquer país depende de uma boa escolaridade do seu povo, é fundamental que os educadores sejam minimamente competentes, não?
FONTE DE RECURSOS
Em segundo lugar, ainda antes da decisão de mandar pagar o Piso Salarial do professor, é necessária a identificação da fonte dos recursos exigidos para poder pagar a conta. Em suma: é preciso saber de onde sairá o dinheiro para satisfazer o pagamento da folha de salários do magistério (de cada Estado ou Município).
AVAL DO JUDICÁRIO
Isto é extremamente importante por uma séria razão: como grande parte das despesas públicas está engessada (por lei), qualquer corte de despesas e/ou investimentos exigidos para poder pagar o piso precisa do aval do Judiciário. Caso contrário, o piso deixa de ser solução para virar um enorme problema. É o caso atual, infelizmente.
CHUMBO GROSSO
É preciso que todos mantenham os olhos bem abertos neste momento. No caso de impossibilidade de corte de despesas para poder pagar o novo piso, a solução que os governantes vão propor já é bem conhecida: um novo imposto. Como são muito criativos nesse sentido é bom, desde já, colocar as barbas de molho. Preparem-se: vem chumbo por aí. Grosso.