REGULAMENTAÇÃO DOS BORDÉIS

Em 1347, quando já residia em Avignon (França), Joana I de Nápoles decidiu regulamentar os bordéis da cidade. Uma das normas da tal regulamentação dizia: - O lugar terá uma porta por onde todos possam entrar. Daí, portanto, a expressão CASA DA MÃE JOANA.

VALE TUDO, MENOS A ORDEM

Os portugueses, por sua vez, para definir um lugar ou situação em que predominava a confusão, a balburdia e a desorganização, onde tudo vale menos a ordem, passaram a dizer que o mau ambiente era a CASA DA MÃE JOANA.

CORRUPÇÃO POR TODOS OS POROS

Quando Lula entregou o comando do país à Dilma Rousseff, o Brasil, que já mostrava uma respiração muito ofegante, motivada pelo fantástico índice de corrupção exalado por todos os poros do corpo governamental, em todos os seus níveis, por falta de outra definição foi considerado uma CASA DA MÃE JOANA.

CONVENTOS

Entretanto, em respeito à Joana I de Nápoles, os incontáveis ministérios do governo Lula e, principalmente os atuais, do governo Dilma, onde vale mais do que tudo com o dinheiro público, não me parece justo dizer que são CASAS DA MÃE JOANA. Afinal, o que acontece nos ministérios faz os bordéis ficarem parecidos aos conventos.

CASA DA MOEDA DO BRASIL

Assim, da mesma forma com que os portugueses cunharam a expressão CASA DA MÃE JOANA para definir os ambientes de balbúrdia e desordem, é muito provável que os brasileiros, pela sua fantástica criatividade, venham a dar uma nova definição à Casa da Moeda do Brasil.

CASA DA MERDA

Considerando as complicadas acusações que pesam sobre o seu presidente, e, principalmente, por ser o local em que o dinheiro brasileiro é impresso, a CASA DA MOEDA tem tudo para mudar de nome. Pode vir a ser chamada de (desculpem o termo) CASA DA MERDA. É mais apropriado, não?

EU NÃO SABIA!

Pois, mesmo que não cole mais a velha frase - EU NÃO SABIA! -, que a maioria dos petistas repetem à exaustão, o ministro Guido Mantega veio à público para fazer o mesmo. Mais: negou ter mantido Luiz Felipe Denucci na presidência da Casa da Moeda após tomar conhecimento de irregularidades no órgão. Que tal? Mantega já deveria ter sido expulso do Ministério da Fazenda quando estourou o rumoroso caso (até agora não explicado) do Banco PanAmericano. Um rombo e tanto, não? E agora, Dilma?