MENDOZA
Hoje e amanhã escrevo de Mendoza, Argentina. Antes, porém, passei pela sempre agradável Buenos Aires, agora ainda mais perto porque os vôos da Aerolineas Argentinas chegam e saem do confortável Aeroparque. Na Capital portenha constatei, de imediato, a enorme quantidade de turistas brasileiros que lá se espalham por todos os cantos.
CÂMBIO
Graças, principalmente, ao câmbio extremamente favorável de dois pesos por um real, basta entrar em qualquer restaurante no Porto Madero, ou transitar pela Calle Florida e arredores, para ouvir a nosso idioma. Algo como, no sentido inverso, estar no balneário de Canasvieiras, em Florianópolis, no verão, quando aí a língua mais falada é o espanhol.
RESTAURANTES
Desta vez, entretanto, atendendo a um convite especial de Sérgio Presas, empresário argentino da área de restaurantes, tive o grato prazer de almoçar e jantar em duas de suas maravilhosas casas: o Al Carbon (www.alcarbonrestaurante.com.ar), no centro da cidade; e, o magnífico Rosa Negra (www.rosanegraargentina.com.ar), localizado na elegante San Isidro, distante 20 km de Buenos Aires, ambas frequentadas basicamente por exigentes argentinos.
BODEGAS
A vinda a Mendoza, além de conhecer a bela cidade andina, tem como objetivo a visita à duas importantes bodegas. Com a companhia de Presas, cujos restaurantes comercializam uma razoável quantidade de vinhos Ruttini e Zuccardi, a atenção que devo receber de ambas as vinícolas, hoje e amanhã, promete ser interessante.
POLÍTICA E ECONOMIA
Esta parte, porém, deixo para amanhã quando já terei visitado a primeira bodega, e almoçado com seus diretores. Por ora faço um breve comentário do que ouço aqui sobre a política e a economia argentina versus a política e a economia do Brasil.
CRISTINA K
Pois, entre os empresários argentinos é quase impossível encontrar um que esteja satisfeito com o governo populista de Cristina Kirchner, que assim como Lula morre de amores por Hugo Chávez, Lula, Morales, Correa, irmãos Castro e outros mais que se empenham em defesa da medíocre causa bolivariana.
LULA
Grande parte do povo argentino, diante do bom momento que passa a economia do Brasil, está convencida de que a (momentânea) estabilidade do real é obra de Lula. Este equívoco faz com que muitos hermanos menos esclarecidos idolatrem o nosso presidente, sem se dar conta de que é altamente populista, além de amante do bolivarianismo.