NOVO ROMBO
Ontem, depois de muitas idas e vindas, o governo, finalmente, bateu o martelo: fixou a nova meta fiscal a ser cumprida até o final de 2017, que define em R$ 159 BILHÕES o DÉFICIT DAS CONTAS PÚBLICAS. Ou seja, o ROMBO (previsto) aumentou, por ora, em R$ 20 BILHÕES.
PÉSSIMO
Infelizmente, ainda que os OTIMISTAS continuem acreditando e fazendo votos de fé no Brasil, não foi desta vez que os brasileiros puderam contar com o Legislativo para tirar as contas públicas do vermelho. Ao contrário: a cada dia os nossos parlamentares tratam, de todas as formas e maneiras, de piorar aquilo que já está pra lá de péssimo e descontrolado.
FUNDO ELEITORAL
Vejam que no exato momento em que o governo jogava a toalha, admitindo como impossível cumprir a meta que definia um déficit de R$ 139 bilhões, como estava previsto no Orçamento/2017, a Câmara dos Deputados, sem dar a mínima, acenava com forte determinação a destinação de R$ 3,6 bilhões para a criação de um absurdo FUNDO ELEITORAL.
FUNÇÃO PARLAMENTAR
Como se vê, o nosso Legislativo está sempre pronto para criar e/ou aumentar despesas. E, quando as contas não fecham, por força de gastos excessivos, a ordem é única: aprovar aumentos e/ou criação de novos impostos, para garantir que todos privilégios fiquem intocáveis para todo o sempre.
ANIMAL PLANET
Se levarmos em conta este comportamento nojento, ou -exótico-, que paira no ambiente Parlamentar do nosso pobre país, bem que as votações em plenário poderiam ser transmitidas pelo canal de televisão Animal Planet. Com todo o respeito, aliás, que tenho pelos animais.
INTOCÁVEIS
Os governantes, mesmo aqueles que se dispõem a propor mudanças para melhor, sabem muito bem dos limites impostos, constitucionalmente, por DIREITOS ADQUIRIDOS e, principlamente, pelas CLÁUSULAS PÉTREAS. Isto significa que as despesas maiores, que promovem grande e decisivo impacto nas contas públicas, devem permanecer, para todo o sempre, INTOCÁVEIS.
MIGALHAS
Infelizmente, a maioria do povo (aqueles que pagam pelos privilégios que não conseguem para si) é formada e instruída para ficar momentâneamente indignada quando se vê prejudicada. Assim, quando algum político joga algumas migalhas no seu terreno, a sensação que demonstram é de que as coisas, enfim, vão melhorar.