Artigos

06 jan 2011

BRASIL: O PAÍS DOS ESCÂNDALOS


Compartilhe!           

COPA DE ESCÂNDALOS
Se uma Copa do Mundo de Escândalos fosse criada, o Brasil, por antecipação já estaria com a taça na mão. É incrível a disposição que os nossos governantes mostram, dia após dia, para produzir rombos, conceder privilégios absurdos e cometer enganos espertos, para ficar só por aí.
A ESCOLHA É DIFÍCIL
Além do escândalo que representou o rombo do banco PanAmericano, que o governo Lula manteve em segredo durante o período da campanha eleitoral para não prejudicar o desempenho da então candidata Dilma, outros absurdos inconcebíveis estão vindo à tona. O difícil é escolher alguns para comentar, uma vez que os escabrosos são muitos. Vejam, por exemplo, estes aí:
BOLSA FAMÍLIA
Nos meses de setembro e outubro de 2010, quando a campanha eleitoral estava a mil, a Caixa Econômica Federal, por COINCIDÊNCIA e por ENGANO, transferiu, INDEVIDAMENTE, a quantia de R$ 11,153 milhões para a conta de 82.595 famílias beneficiárias do Bolsa Família. Que Tal?
SUAVES PRESTAÇÕES
Você está chocado? Pois fique frio, pois o escândalo não para aí. A Caixa, para tentar acalmar os contribuintes, já informou que vai cobrar dos beneficiários os valores repassados a mais. Porém, isto será em suaves prestações, com descontos que começarão a ser feitos a partir de março. Pode?
EM ATÉ 27 MESES
O desconto mensal, ao invés de ser imediato por ter sido pago indevidamente, não será superior a 25%. Algumas famílias devolverão o dinheiro em até 27 meses(?). Cheia de uma razão estúpida e assistencialista, a Caixa ainda afirma que 75% das famílias vão devolver os recursos em até 12 meses. O parcelamento foi decidido para que a União e a sociedade não sejam prejudicadas. É duro, não?Ah, só para completar: a maior parte das famílias que receberam a mais, 50,34%, é do Nordeste.
CASO BATISTTI
Já que estamos falando de escândalos ocorridos no final de 2010, é impossível não comentar a decisão de Lula a respeito do asilo que concedeu ao seu dileto amigo Cesare Batistti. O episódio define bem o papel desastroso promovido pelo Itamaraty ao longo dos dois mandatos do ex-presidente.
NO APAGAR DAS LUZES
Falando em Itamaraty, como o ex-presidente Lula, por uma questão de índole, não poderia deixar o cargo sem levar alguma vantagem para si e/ou familiares, poucas horas antes de entregar o mandato exigiu que o então ministro Celso Amorim (Rel. Ext.) concedesse passaporte diplomático a dois de seus filhos.Detalhe: ambos são maiores de 21 anos e não têm necessidades especiais, mas ainda assim foram privilegiados.