OPOSIÇÃO
Pelo número de votos que Bolsonaro obteve ao se eleger presidente, já deixava claro que a oposição faria o máximo possível para dificultar, senão impedir, tudo aquilo que estava colocado no PLANO DE GOVERNO.
DEFENSORES DE CORRUPTOS
Pois, mesmo sabendo que a tarefa não seria nada fácil, o que realmente causou enorme surpresa foi a quantidade de opositores, com um incrível apoio da mídia -socialista-, que, cheia de ódio, segue defendendo e/ou protegendo CORRUPTOS de todos os naipes.
ESTILO
Neste complicado ambiente, o que estamos lendo, ouvindo e assistindo a todo momento são constantes manifestações de AMOR E ÓDIO ao presidente Bolsonaro. Por óbvio, quem apoia o governo é porque quer um Brasil melhor sob todos os aspectos. Já os que detestam o presidente, ao contrário do que muita gente imagina, não é pelo estilo POLITICAMENTE INCORRETO de dizer o que pensa, mas porque está disposto a fazer do Brasil um país mais justo, honesto e desenvolvido.
TEXTO DE J. R. GUZZO
A propósito, o texto abaixo, do jornalista J. R. Guzzo, publicado na Gazeta do Povo de hoje, com o título - O ÓDIO DO BEM E O MANIFESTO EM FAVOR DA MORTE DO PRESIDENTE, faz coro ao meu editorial:
Eis aí, enfim: de ódio em ódio, e com o empenho cada vez maior da elite intelectual brasileira na tarefa de selecionar tipos diferentes de ódio, os maus e os bons, chegamos ao topo do pódio. Embora a prudência ensine que não há limite para o pior, vai ser difícil ir muito mais longe do que o ponto em que acabamos de chegar: num artigo publicado em jornal, o autor diz que quer que o presidente da República morra de Covid-19.
É a medalha de ouro, até agora, em matéria de ódio do bem. Seu alvo é o presidente Jair Bolsonaro – e odiar Bolsonaro, no Brasil bem pensante de hoje, é lutar em defesa dos valores democráticos, da inclusão social, da igualdade e, no fim das contas, da salvação da pátria. Uma salva de palmas, portanto, para esse manifesto em favor da morte, do fundo do coração civilizado, liberal e moderno do Brasil 2021.
DIREITO DE DIZER O QUE QUER
Cada um, naturalmente, tem o direito de dizer em público o que quer. Desejar a morte do próximo, desde que o dono do desejo fique só nisso, não é proibido por lei – ao contrário, é um direito estabelecido pelo artigo 5º da Constituição Federal brasileira, que assegura a todos a plena liberdade de expressão.
O único problema neste caso – mas aí já é realmente um problema de 400 talheres – é que no Brasil onde se construiu a doutrina do ódio do bem o cidadão tem o direito de escrever que deseja a morte do presidente, mas não pode desejar a morte dos seus atuais inimigos políticos, pelo menos nas “redes sociais”. Experimente, para ver o que acontece, escrever que você quer que o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, caia morto. Melhor não.
ABERRAÇÃO
Para começar, o ministro vai mandar a Polícia Federal à sua casa, às 6 horas da manhã, e você será trancado numa cela de prisão. Essa prisão poderá ser prorrogada por um número indefinido de vezes. Os seus advogados não terão acesso à totalidade dos autos – só vão poder ler o que o ministro Moraes deixar. Você pode ser proibido de trabalhar como jornalista, e o seu site pode ser banido pelos operadores das redes de comunicação na internet. No caso de ser funcionário de alguma empresa dedicada à defesa da democracia, à luta contra o racismo e à manutenção do “distanciamento social”, vai perder o seu emprego.
O Brasil que cultiva o ódio do bem não é apenas moralmente absurdo. É uma aberração do ponto de vista legal — a lei, pelo menos enquanto o atual presidente continuar no governo, é oficialmente desigual. Depende, para proteger e para punir, da sua posição política."
ESPAÇO PENSAR+
Leia hoje no Espaço Pensar+ o artigo de Percival Puggina. https://pontocritico.com/espaco-pensar-artigo/ferramentas-do-autoritarismo