O CULPADO
Tal qual fazem os técnicos de futebol, quando tentam justificar as derrotas de seus times, o inapto ministro Guido Mantega não se fez de rogado: disse que o responsável pela taxa negativa do PIBINHO do 3ª trimestre de 2013 foi o crescimento (?) do trimestre anterior. Pode? Em suma, o nada humilde ministro não vê nas suas péssimas decisões o grande e único culpado.
SUSTO
Desta vez, só para mostrar o quanto a economia brasileira está pedindo água, a taxa divulgada pelo IBGE foi tão ruim que até o mercado levou um susto. Praticamente todos os analistas davam como provável um recuo de 0,3% do PIB do 3º trimestre.
O VILÃO
Analisando rapidamente o relatório do IBGE, sem precisar fazer uso de lupa já é possível enxergar o grande vilão: A FALTA DE INVESTIMENTOS, motivado pelo excesso de despesas do governo. Só no item -demanda-, enquanto o gasto com consumo das famílias apresentou alta de 1%, o do governo cresceu 1,2%.
PRONUNCIAMENTO À NAÇÃO
Só para refrescar a memória vejam o que disse a nossa presidente, candidata à ditadora do Brasil nas eleições de 2014, Dilma Rousseff, em pronunciamento que fez à Nação, em cadeia nacional de rádio e televisão, no último Sete de Setembro, a respeito do desempenho do PIB do então 2º trimestre: - O Brasil foi uma das economias que mais cresceu no mundo, superando, inclusive, países ricos e a maioria dos emergentes. Que tal?
NADA HUMILDE
Como a humildade não é admitida pela cartilha neo-comunista, a pré-ditadora não deverá fazer um novo pronunciamento para explicar o desempenho da nossa economia no 3º trimestre de 2013. Dilma jamais diria que o Brasil apresentou um desempenho pior do que vários países que estão mergulhados em crise desde 2009, como Portugal, Espanha, Itália e França, por exemplo.
PERSPECTIVAS
Como estamos nos aproximando do final do ano, da mesma forma como as entidades empresariais vem à público para mostrar as suas perspectivas para o novo ano, o governo Dilma deverá anunciar aquela velha e repetida mentira: em 2014, o PIB brasileiro vai crescer 4% ou 4,5%.
PESSIMISTA
Por enquanto, o mercado aposta que a economia brasileira vai crescer 2,5%, tanto para 2013 (que o governo jurou que seria de 4%) quanto para 2014. Como o mercado é um estorvo para os neo-comunistas, quem não acredita no número cabalístico (4%) será chamado de pessimista. Se é assim desde já me rotulo: sou pessimista. Muito pessimista!