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11 dez 2009

BESTEIROL PIBIANO


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PAGODE
O ministro Guido Mantega é mesmo um pagode. Pela incrível capacidade que tem para dizer bobagens, só não ganha mais fama porque os profissionais da imprensa sabem muito pouco de economia. Daí, a razão pela qual não conseguem captar o farto besteirol que sai da boca do ministro.
PIBÃO E PIBINHO
Ontem, quando o ministro Mantega divulgava o PIB do 3º trimestre de 2009, que apresentou alta de 1,3% em relação ao 2º trimestre, fez uma confusão absurda. Ao explicar que ficou abaixo dos 2% previstos inicialmente, o ministro disse que ainda era um PIBÃO, se comparado com o PIBINHO da União Européia, que mostrou crescimento de pífios 0,4%. Uma bobagem gigantesca.
OS NÚMEROS
Para quem não sabe, em 2008 o PIBINHO da União Européia ficou acima de U$ 14 trilhões. E o nosso PIBÃO foi de U$ 1,8 bilhão. Ou seja: nosso PIBÃO não passa de 12% do PIB europeu. E mesmo assim o ministro trapalhão diz que a UE é dona de um PIBINHO. Pode?
RENDA PER-CAPITA
A renda per-capita da UE, em 2008, foi de U$ 32 mil, enquanto a nossa foi de U$ 9.500. Que tal? O curioso nisso tudo é que Mantega ainda consegue se sair melhor que os comunicadores de suas besteiras. Por não contestarem os absurdos que o homem diz, muitos profissionais da imprensa têm se revelado como verdadeiros analfabetos funcionais.
PAÍS DO (MAU) JEITINHO
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi um dos instrumentos mais importantes para que o Brasil ganhasse maior credibilidade. Nacional e internacional. Junto com as medidas de ordem financeira e econômica, a LRF também contribuiu bastante para a conquista do cobiçado Investment Grade, que deu visibilidade ao país no mercado financeiro mundial.
BESTEIRAS
Como os governos têm uma capacidade ilimitada para fazer besteiras e criar impostos, os nossos senadores já conseguiram aprovar um projeto, na Comissão de Assuntos Econômicos, que visa uma flexibilização da LRF. Entenda-se que flexibilizar significa tão somente afrouxar o cumprimento da lei.
ÁGUA ABAIXO
Como se vê, tudo aquilo que conquistamos, a duras penas, de que só pode haver despesa desde que haja uma fonte de receita, está indo por água abaixo. Não demora e os Estados e municípios também ficarão liberados para emitir moedas, através de títulos de crédito. Este é, enfim, o país do momento. A bola (de neve) da Vez.