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03 out 2011

AS OBRAS DEPOIS DA COPA


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JOHANNESBURG
Depois de curtir a bela Cidade do Cabo, na semana passada, inicio o meu retorno ao Brasil. Sendo obrigatória a escala em Johannesburg aproveito para conferir, em dois ou três dias, o quanto as obras realizadas para a Copa de 2010 estão sendo bem aproveitadas por aqui.
LOGÍSTICA
Deixando de lado tudo que já mencionei quanto ao que a natureza fez para que Cape Town seja uma cidade tão bonita e atraente, é de chamar a atenção o que foi feito em termos de infraestrutura logística. Um show.
HERANÇA
Se os estádios foram considerados absolutamente necessários para a realização dos jogos da Copa, como chegar até eles foi PRIORIDADE 1, ou seja, a mais importante de todas. Pois, esta é a herança mais elogiada por todos: moradores e visitantes da África do Sul. Só vendo. Ou melhor: andando pelas cidades.
NADA PARECIDO
De antemão, por tudo que já tive a oportunidade de observar até agora, entendo que no Brasil nada será assim. Pelo menos até julho de 2014. Tudo aquilo que ainda pode vir a ser feito, caso aconteça não chegará aos pés do que a África do Sul mostra. Tanto nos centros das cidades quanto nas periferias.
SANDTON CITY
Por enquanto, em Johannesburg, visitei Sandton City, bairro fino da cidade onde se encontra o Nelson Mandela Square, com a magnífica estátua de 6 metros de altura do líder sul-africano. É impressionante o número de hotéis, lojas, restaurantes, cafés, supermercados, teatros, escritórios, etc. A visita leva um dia inteiro, certamente.
COMÉRCIO
Para contornar o problema da violência urbana, fruto do longo período do APARTHEID, o comércio funciona, diariamente, das 9 às 18 horas (nos domingos, das 10 às 16h). Não vai até mais tarde justamente para evitar problemas à noite, na volta para casa.
INFLAÇÃO
Nas poucas horas vagas jamais deixo de conferir o que acontece no mundo e no nosso pobre país, cujo governo entende que é a hora de prestigiar a inflação. Pode? Como o povo é estúpido, mal sabe que inflação é IMPOSTO. Além da pesada carga tributária ainda tem mais este a pagar. Que, diga-se de passagem, é insonegável.