INTERESSE DO LEITOR
Antes de tudo é preciso deixar claro que, ao cobrir um evento, como é o caso da ANUGA, cada comunicador normalmente procura escrever de acordo com a ótica que julga ser do real interesse de seu leitor habitual.
CONSUMIDORES
A minha intuição diz, portanto, que os assinantes do Ponto Crítico, por serem consumidores, querem saber se os supermercadistas (distribuidores) vão disponibilizar os produtos que estão sendo mostrados e oferecidos aqui na Feira de Anuga.
EXPOSITORES
Assim, ainda que praticamente todos os expositores da Anuga sejam do ramo industrial e/ou de intermediação, todo esforço que fazem aqui é no sentido de ver seus produtos disponibilizados nas gôndolas dos supermercados e lojas do ramo. É, portanto, nas redes de distribuição que, motivados pela publicidade, os consumidores entram em ação para aprovar ou reprovar tudo aquilo que é produzido.
SOBERANOS
Diga-se de passagem que os consumidores que frequentam os supermercados são formados: 1- por pessoas físicas, que buscam alimentos para preparar em casa; E, 2- por profissionais, que pilotam as panelas dos restaurantes e hoteis. Como decidem quais alimentos e especiarias estão dispostos a comprar, quanto maior a oferta de produtos alimentícios, mais se mostram estimulados a experimentar, preparar e apresentar seus próprios pratos.
COZINHA
Como os produtores fazem pesquisas de mercado a todo instante, e sabem, portanto, que a cozinha se transformou num dos espaços mais importantes das residências (e até em vários escritórios), não descuidam nem um pouco deste importante nicho, que vem crescendo de forma impressionante.
GLOBALIZADO
Considerando que o mercado está definitivamente globalizado, a culinária responde da mesma forma. Assim, da mesma maneira que os asiáticos estão consumindo pratos típicos europeus e americanos, por exemplo, o mesmo acontece no sentido oposto. Com um detalhe: cada um prepara o seu prato de acordo com o seu paladar.
ORGÂNICOS
Nas últimas edições da Anuga, assim como em outras feiras do gêneros, têm se mostrado crescente o número de expositores que produzem produtos ORGÂNICOS. Mas, por mais festejados que sejam, uma coisa é mais do que certa: não há produtos disponíveis, em escala suficiente, para consumo de massa. Como a produtividade é muito baixa, os preços desses produtos são muito mais caros, se comparados com os não ORGÂNICOS.