2.643 EDITORIAIS
Amanhã, 11 de outubro de 2012, o Ponto Crítico completa 11 anos de existência. Incluindo o artigo de hoje, que completa esse longo período, foram publicados até agora exatos 2.643 editoriais. Com um detalhe que julgo importante: concordando ou não com as minhas posições, mesmo assim nenhum leitor/assinante, desde a primeira publicação, pode se declarar frustrado e/ou traído quanto à linha editorial, sempre comprometida com o liberalismo.
MAIORIDADE
Como veículo de comunicação OPINATIVO, o PONTOCRITICO.COM já atingiu a maioridade. Contando com mais de 45 mil assinantes cadastrados e espalhados pelo Brasil todo e até no exterior, já está longe de ser considerado como mídia alternativa.
OPINIÃO
Como a Internet, pela agilidade com que entrega as mensagens produzidas, se consagrou como forma de divulgação de tudo que acontece, a NOTÍCIA passou a ser uma simples COMMODITY. A partir daí o que o leitor mais quer, busca e exige, atualmente, é a OPINIÃO sobre os mais variados temas. É quando o opinante assume o risco de agradar ou não sobre tudo que resolve analisar e/ou interpretar.
AGRADECIMENTOS
A todos aqueles que tornam o Ponto Crítico possível manifesto a minha gratidão. É o caso dos leitores/assinantes, dos fiéis colaboradores desde a primeira edição (Lúcia, Cristina e Pedro Trautmann) e, notadamente, dos anunciantes e apoiadores que, em última análise assinam embaixo a liberdade de expressão. Grato mesmo, gente, por tudo.
ROBERTO CAMPOS
O PONTOCRITICO.COM, para quem ainda não sabe, nasceu dois dias após o falecimento do ex-ministro Roberto Campos, ocorrido em 09 de outubro de 2001. A partir de então resolvi dar prosseguimento na sua brava luta de produzir conteúdos com o propósito de esclarecer as vantagens do liberalismo.Desta vez, para homenagear Roberto Campos escolhi o seguinte texto dentre seus inúmeros e importantes artigos. Eis:
PERFIL DO UNIVERSITÁRIO
O Brasil ainda apresenta um perfil de estudantes bem mais interessados na escolha do Direito, como formação profissional. As razões são simples: fazer concurso público para carreiras mais bem remuneradas. Esta cultura é repassada pelos próprios professores que só formam empregados, não empreendedores. Tudo porque ser funcionário público representa mais segurança. Assim, a participação do Direito chega a 12,3%, seguido de Psicologia com 11,9%, Medicina com 7,1%, Engenharia com 6,2 %. A Administração, infelizmente, participa com 6% e Economia com 2%.
COMPARAÇÃO COM OS EUA
Vamos agora ver como isto ocorre nos EUA: Administração tem a grande preferência, com 18%, seguido de Psicologia com 12%, Enfermagem com 9,6%, Engenharia com 8,5%, Medicina com 2,6% e Economia com 1,7%. Falta, como se vê, o devido senso de administração aos brasileiros. Agora, tudo indica que as coisas deverão mudar. É de se imaginar que caso fiquem menos vantajosos os privilégios concedidos aos funcionários públicos, o desinteresse pelo serviço público deve aumentar. A partir daí, quem sabe, a Administração pode vir a ser a maior preferência nacional. Assim, se estima que o Brasil mostre outro desenho na formação profissional, fazendo com que a Administração chegue a 25% dos formandos.
NOVA ESCOLHA?
Administrador Moderno é aquele que concilia conflitos entre trabalhadores, acionistas, clientes, fornecedores, ecologistas e governos. Ao Administrador, como político, cabe como nunca a mesma lógica e raciocínio. Portanto, caso se confirme a nova escolha, o Direito, em termos relativos, deve cair para 7,5 % a partir de então. Esta nova percepção e nova consciência podem levar o povo a passar a eleger administradores para presidente, governadores e prefeitos. Que, por sua vez, devem nomear administradores para os ministérios e secretarias. Tomara. Afinal, a palavra ministério vem de administrar.