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05 jun 2007

ALIMENTANDO A CONCORRÊNCIA


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BEM CONHECIDO
Já é por demais sabido que a nossa competitividade está constantemente ameaçada. Por custos, práticas e processos que os nossos concorrentes de fora já resolveram a tempo, com mudanças importantes e corretas. As quais, diga-se de passagem, e como também é bastante conhecido, vêm se mostrando muito promissoras para eles.
FALTA DE COMPETITIVIDADE
Esta perda fantástica de competitividade se divide em: 1- atitudes de concorrentes internacionais, onde não existem as questões de câmbio e juros, muito usadas aqui para justificar a nossa falta de reformas (trabalhista, previdenciária, tributária, etc..); e, 2- atitudes de concorrentes locais, onde há um enorme contingente de pessoas trabalhando no mercado informal.
QUESTÃO DE ATITUDE
Ora, esta combinação educativa e esclarecedora de atitudes tomadas, tanto pelos concorrentes externos (que querem cada vez mais mercados), quanto pelos concorrentes brasileiros (que precisam trabalhar e desenvolver suas atividades), deixa bem claro e transparente que só precisamos de atitudes dos nossos governantes. Simples, não?
PROPOSTA BURRA
Pois tudo isto poderia parecer simples até o momento em que os metalúrgicos gaúchos, por exemplo, resolveram promover um seminário para discutir perdas salariais, previdência social e jornada de trabalho. E para tanto convidaram os senadores do RS (Paulo Paim, Pedro Simon e Sérgio Zambiasi) para ouvirem a fantástica sugestão de redução da jornada de trabalho para 40 horas.
FALTA DE RACIOCÍNIO
Estes metalúrgicos, com toda a certeza, não vivem no Brasil. Nem em qualquer lugar deste planeta. O que nós precisamos mesmo, e com rapidez, não foi discutido e muito menos exigido. Ninguém falou em flexibilização das leis trabalhistas, que podem representar ganhos maiores para os já empregados formais e uma atração ao mercado formal ao enorme contingente de informais.
PIORAR MAIS AINDA
Isto explica, com todas as letras, a razão para qual o Brasil só consegue se destacar mesmo na produção e venda de commodities. Com as leis idiotas que temos não há como agregar valor aos produtos, coisa que os nossos importadores fazem com maestria. E ainda por cima há quem queira piorar ainda mais o problema por aqui. Aí é duro.
TEATRO DO BOURBON COUNTRY
Porto Alegre não é uma cidade que atrai turistas. Os poucos eventos que acontecem na cidade fazem dos visitantes turistas de negócios. Nos finais de semana aqueles que permanecem no RS se deslocam para a Serra Gaúcha. A cidade é freqüentada, portanto, quase que por moradores, com os equipamentos já existentes. Porém, a partir de hoje, com a inauguração do belo Teatro do Bourbon Country, construído pela Cia. Zaffari, operado culturalmente pela Opus Promoções, patrocinado pela Nestlé e Vonpar e com o apoio da Florense e da Tramontina, Porto Alegre pode estar abrindo o bom caminho para ser visitada culturalmente. Tomara que isto aconteça. Parabéns aos empreendedores.
DIA DOS NAMORADOS
Segundo pesquisa de hábitos de consumo para o Dia dos Namorados, o comércio de Porto Alegre vai movimentar R$ 55,6 milhões nas vendas, um crescimento entre 7% e 8%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os produtos que devem liderar as compras são roupas, perfumes/cosméticos, calçados e flores sendo que o valor mais citado para o presente é de até R$ 100.
TÁ NA MESA
O presidente da Assembléia Legislativa do RS, Frederico Antunes, participa nesta quarta-feira, 06, da reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul. Ele falará sobre: Pacto pelo desenvolvimento. Às 12h.
INVESTMENT GRADE
A Gerdau S.A. fez o comunicado de que a Standard & Poors lhe atribuiu, ontem, o rating Grau de Investimento "BBB-" (Investment Grade) para crédito corporativo, com perspectiva estável.
DESTAQUE
O Banrisul é destaque em gestão ambiental no Relatório Social 2006 da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que apresenta a participação e o envolvimento do setor bancário no atendimento às demandas da sociedade. O trabalho foi coordenado pela Comissão de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Febraban que consolidaram informações de 28 bancos, representando 85,4% dos ativos totais do sistema financeiro brasileiro.