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27 set 2013

AINDA A ESPIONAGEM


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A NOTÍCIA
Por óbvio, o mundo todo já havia lido a notícia de que a N.S.A. (Agência de Segurança Nacional dos EUA) vinha espionando a presidente Dilma Rousseff e a Petrobrás.
INTERESSE
Mesmo assim, a maioria dos noticiários só se interessou pelo assunto depois que a nossa presidente resolveu LAVAR ROUPA SUJA na Assembleia da ONU, no início desta semana.
INTERNET
Como os maiores jornais do país (como sempre) não se dedicam a avaliação e/ou interpretação correta das notícias sobre o governo, quem quer opinião precisa buscá-las na internet e/ou na mídia internacional, bem mais isenta, felizmente.
MIAMI HERALD
Pois, o Miami Herald, na última 4ª feira publicou uma declaração feita por um ex-embaixador norte-americano (o qual preferiu não se identificar), em que afirma que os EUA certamente continuarão a espionar o Brasil. O artigo traz explicações do diplomata para os motivos que levaram o governo norte-americano a adotar políticas invasivas de inteligência no Brasil.
PAÍS NÃO AMIGO
De acordo com o embaixador, Washington considera que o Brasil NÃO SEJA UM PAÍS AMIGO. E quem quer saber as razões para tanto basta ler os registros do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro. Os amigos de Luis Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores são os inimigos dos Estados Unidos: a Venezuela chavista, pela primeira vez com (Hugo) Chávez e agora com (Nicolás) Maduro; Cuba de Raúl Castro, Irã, a Bolívia de Evo Morales, Líbia nos tempos de Kadafi; Síria de Bashar Assad.
PAÍS ENCRENQUEIRO
Além disso, informa o diplomata, o Brasil costuma concordar com as posições da Rússia e da China nas discussões sobre conflitos internacionais, sobretudo ao defender a não-intervenção militar na Síria.
ASSENTO NA ONU
O jornal afirma ainda que os EUA jamais trabalharão para que o Brasil ocupe um assento permanente nas Nações Unidas, conforme pleiteado pelo governo brasileiro. SIMPLESMENTE, PORQUE JÁ TEMOS ADVERSÁRIOS PERMANENTES: RÚSSIA E CHINA. - Não precisamos de um terceiro, disse o embaixador ouvido pela publicação.