BALANÇO PRÉVIO
Faltando poucos dias para o encerramento do mês de agosto (uma semana), fazendo um balanço prévio sobre tudo que aconteceu ao longo do período no nosso país, de bom e ruim, em termos de arrumação e/ou ajustes que podem levar a economia a ganhar força e confiança, já é possível afirmar que este AGOSTO NÃO FOI O MÊS DO DESGOSTO.
PROMESSAS E REALIZAÇÕES
Por enquanto, é sempre importante lembrar, a maioria das propostas que tem como propósito tirar o Brasil da cova não vão além de BOAS INTENÇÕES que, infelizmente, não chegam a se realizar. Isto significa que, no Brasil, o povo aprendeu a festejar as PROMESSAS porque não consegue festejar as REALIZAÇÕES.
MOTIVO PARA FESTA
Pois, na expectativa de que esta promessa se transforme em realidade, estou festejando como nunca o anúncio das privatizações feito pelo governo Temer. Pouco me importa que o motivo alegado pelo governo seja a fantástica deterioração das contas públicas promovidas pelos governos Lula e Dilma Petistas. Só o fato de poder sonhar com a possibilidade de ficarmos livres de algumas estatais já me faz um brasileiro bem mais feliz.
DUAS NECESSIDADES
Vale lembrar que a maioria das empresas estatais sempre foi a -solução- encontrada por tecnocratas e políticos para atenderem DUAS NECESSIDADES pessoais, como referiu o jornal Gazeta do Povo:
1- realizar o sonho de fazer algo grande com o dinheiro dos pagadores de impostos; e,
2- vencer as eleições seguintes.
LÓGICA DE GESTÃO
Mais: nesse processo, não importa se o empreendimento vai dar lucro ou prejuízo. Até porque a lógica de gestão é diferente de um empreendimento privado. Esses agentes sabem que o custo é socializado e o benefício é concentrado. Depois de prontos, esses projetos ganham um terceiro time de defensores, os funcionários e “aspones”.
VERDADEIROS DONOS
Portanto, para não perder o foco o que me resta é prestar o máximo possível de esclarecimentos, na tentativa de convencer os mais desavisados, notadamente aqueles que se apaixonam por estatais. Para esses é preciso repetir, à exaustão, que ESTATAIS NÃO SÃO DO POVO. Nunca foram. O POVO É APENAS DONO DO PREJUÍZO. Os únicos que sempre ganham, independente do resultado das estatais, são os FUNCIONÁRIOS, verdadeiros donos do negócio.