VISITA IMPORTANTE
A recente visita ao Brasil, do subsecretário de Estado para assuntos políticos do governo americano, Nicholas Burns, enseja várias interpretações. Creio que uma delas pode ser entendida como uma boa advertência ou um bom conselho para sociedade brasileira.
BIOCOMBUSTÍVEIS
Nem tudo o que foi conversado nas reuniões em que Burns participou foi divulgado, mas o que ficou mais exposto na mídia, foi um pretendido acordo entre EUA e Brasil na área de biocombustíveis.
LIDERANÇA
O melhor recado, porém, ficou na questão que possa definir qual país deve conquistar a grande e forte liderança da América Latina. Hoje, sem dúvidas, esta liderança está indo muito mais para as mãos da Venezuela, pelo alto tom de voz do incrível, mas muito admirado pelos brasileiros idiotizados, ditador Hugo Chávez.
TEMA DA HORA
Como o tema da hora é a energia, e os biocombustíveis estão na moda, a melhor forma encontrada pelo governo Bush para propor uma menor dependência do petróleo (principalmente o venezuelano) é começar a mudar a matriz energética. E o Brasil, pelo avanço e o potencial que vem apresentando na área, pode vir a ser um parceiro melhor aceito pelos EUA.
TÁBUA DE SALVAÇÃO
Os insultos constantes que Chávez adora despejar sobre os norte-americanos pode ser a forma restante de propor uma aproximação mais saudável e produtiva dos EUA com o Brasil. Depende, agora, exclusivamente de nós. Já que jogamos a ALCA por água abaixo, esta nova porta se abre com os biocombustíveis. E pode ser uma boa tábua de salvação para despertar o Brasil criando uma vontade clara para ocupar a liderança latina. Tanto pelo PIB quanto pelas atitudes.
SABIDO E FESTEJADO
O governo Lula só conseguiu melhorar a imagem do Brasil graças aos bons fundamentos econômicos mantidos. O papel e o trabalho desenvolvido pelo BC, por Henrique Meirelles, tem sido importantíssimo para a melhora constante da nossa imagem internacional. Isto já é sabido e festejado há algum tempo.
PRESSÃO PARA PIORAR
Nas outras áreas, como também é sabido, muito pouco ou quase nada tem sido feito para propor um crescimento adequado a nossa economia. Falta coragem, convicção e vencer princípios ideológicos que há muito nos condenam ao fracasso. Pois, de ontem para hoje, o que mais está se agravando é a pressão de alguns grupos fortes do governo para acabar com o que está certo. Querem que tudo fique pior e sem solução. É dose.