PRONTA PARA SER COLHIDA
A safra de APAGÕES está pronta para ser colhida no nosso pobre Brasil. Por ser abundante, a colheita promete se prolongar por vários anos. E desta vez, pelo visto, o governo não fará qualquer discriminação. Como não quer ver ninguém se queixando, todos os setores de atividade econômica deverão ser atingidos.
ADUBO INFALÍVEL
O adubo que o governo resolveu usar para promover os mais diversos APAGÕES é antigo. Tem na sua fórmula, como se sabe, o componente mais eficaz e infalível do mundo: o INTERVENCIONISMO. E, para não deixar dúvidas de que dará certo, a dose que vem sendo aplicada é cavalar.
NOVIDADE
A grande novidade que o governo Dilma está apresentando no menu dos mais diversos APAGÕES é o grau de grandeza. A partir de agora, quem vai dizer qual o mais sério é o cidadão. Ele é quem vai eleger o maior, o mais importante. Tudo dependerá, exclusivamente, da sua maior ou menor necessidade. Que tal?
MAIOR DE TODOS
Nas áreas de infraestrutura os APAGÕES já são conhecidos. Não são poucos nem pequenos e, inclusive, já vem sendo colhidos ao longo das últimas décadas. É o caso das estradas, portos, aeroportos, etc. Mas agora, para tornar insignificantes esses APAGÕES, o governo colocou no forno o maior de todos: o APAGÃO DA ENERGIA. Hors Concours, gente.
ELETROBRÁS
Para evitar especulações a respeito, desta vez o governo Dilma usou a Bolsa de Valores como janela de transparência. Quem duvida do APAGÃO basta olhar para as cotações das ações da Eletrobrás. A queda de mais de 50% do preço das ações da estatal em poucos dias revela o tamanho da encrenca.
PERCEPÇÃO EQUIVOCADA
O mais interessante nisso tudo é que o povo está vibrando com a proposta populista adotada pelo governo para promover o APAGÃO: a redução do valor da conta de luz em até 28%. A falta de educação e/ou conhecimento da sociedade impede a percepção de que vai pagar (menos) por algo que simplesmente não vai existir. Pode?
O PROBLEMA É O SOFÁ
Comparando o preço de energia em vários países fica evidente que o tamanho dos impostos é que torna a nossa energia extremamente cara. Como não consegue convencer os governadores a reduzir o elevadíssimo ICMS da conta de luz, Dilma resolveu acabar com a geração, transmissão e distribuição de energia no Brasil. Ou seja, a solução encontrada foi tirar o sofá da sala...