VENEZUELA
Ontem, quando a agência Moody?s (de classificação de risco) anunciou a decisão de rebaixar a nota de crédito da Venezuela em moeda local e estrangeira, de B1 e B2, respectivamente, para Caa1, ninguém ficou surpreso. Mais: também não percebi qualquer manifestação contrária à atitude da Moodys.
MOTIVOS
Segundo informa a nota emitida pela Moodys, o rebaixamento tem como motivos principais tudo aquilo que o mundo todo já sabe: os insustentáveis desequilíbrios macroeconômicos e o risco concretamente mais elevado de um colapso econômico e financeiro.
QUADRO ESTARRECEDOR
Como a inflação na Venezuela já ultrapassou a taxa de 50% e a moeda já está cotada em 64 bolívares por dólar (dez vezes a taxa oficial -, comparado a 17,5 bolívares no final de 2012), o quadro econômico é estarrecedor. Com isso, não há quem queira produzir no país chavista, ora dominado por Maduro.
BENCHMARKING
Resolvi colocar no editorial de hoje esta triste realidade que vivem os venezuelanos porque a Venezuela, junto com Cuba, passou a ser o -benchmarking- dos demais países latinos, cujos governantes fazem parte do Foro de São Paulo.
CADERNOS DO CÁRCERE
Como o modelo de governabilidade (baseado na obra de Antonio Gramsci - CADERNOS DO CÁRCERE) foi aprovado pelos membros do FORO DE SÃO PAULO, do qual o PT É O PARTIDO FUNDADOR, é óbvio que todos os seguidores devem persegui-lo.Como não houve mudança de atitudes e pensamentos nas discussões que acontecem nas reuniões anuais do Foro de São Paulo, todos os países-membros do FSP seguem perseguindo a meta da TRANSIÇÃO para o SOCIAL-COMUNISMO.
ADJETIVOS ERRADOS
Diante desta triste realidade (triste para quem prefere o capitalismo, certamente) preciso fazer uma reparação: as decisões econômicas promovidas pelo governo Dilma e sua equipe econômica liderada por Guido Mantega, que até agora adjetivei como equivocadas, são, na verdade, certeiras. Ou seja, o único equivocado sou eu.
MUITO PROVÁVEL
As decisões tomadas pelo governo da Venezuela (novo membro do Mercosul por vontade do PT) não são obras promovidas por ignorantes ou equivocados. Todas são muito bem calculadas e pensadas e têm um propósito definido: chegar ao comunismo o mais rápido possível. O próximo passo? Quem sabe o rebaixamento da nota do Brasil em 2014? É possível. Muito provável, inclusive...