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21 dez 2006

A VELHA BOLA DE CRISTAL


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ENXERGANDO O FUTURO
Todos os habitantes deste mundo, ao final de cada ano, fazem previsões e manifestam desejos para o ano seguinte. Nós brasileiros também agimos assim. Afinal, não somos nem um pouco diferentes. Só que, entre as previsões feitas e os desejos manifestados a distância por aqui é sempre muito grande.
HORA DO OTIMISMO
Mas, uma coisa é muito certa neste momento de Natal e Ano Novo: ninguém admite falar em coisas ruins ou ouvir aquilo que não faz parte do bom pensamento, das coisas difíceis, dos maus agouros e do pessimismo. É a hora do mais puro otimismo, do pensar positivo, da boa esperança.
MANDINGAS
Embora cada cidadão veja a sua bola de cristal de maneira diferente, para tentar atingir o melhor e obter os bons fluídos faz mil rezas e usa de todas as superstições possíveis e mandingas imaginárias. E caso venha a obter algum êxito aos pedidos feitos crê que tudo foi mesmo fruto das simpatias e rezas.
VIDA MELHOR
Com toda a certeza também quero o melhor. E para não ser um estraga prazer estou me propondo a fazer parte dos bons propósitos. Aqueles que possam nos levar a uma vida bem mais decente, tanto para 2007 quanto para os próximos 100 anos. Para tanto, com os pés bem apoiados no chão, e a minha cabeça liberal sobre meus ombros, vou continuar combatendo as muitas coisas ruins que continuo enxergando.
FELIZ ANO NOVO
Sem apelar para mandingas ou superstições que possam resolver alguma coisa, enxergo 2007 como um ano bem carregado de mentiras como os anteriores. Cheio de enganações, roubalheira, muita corrupção, alta carga tributária e excesso de safadeza. E o remédio para a cura é enfrentar tudo isto de forma efetiva, bem diferente daquelas até hoje experimentadas, que se mostraram pífias. Aí sim teremos um feliz Ano Novo.
SEM MANDINGAS
Ser otimista e ter bons propósitos é isto. É saber enfrentar as desesperanças e as camisas de força. Mais inteligência, racionalidade e discernimento são as boas armas que poderão ajudar na busca desta felicidade que queremos. Vou continuar propondo reformas corretas e combate efetivo às corporações que levam a fantástica arrecadação de impostos que os nossos governantes insistem em nos impingir. É assim que enxergo 2007. A esperança depende das nossas ações e não das mandingas.