Artigos

19 mai 2010

A TURMA É SÉRIA?


Compartilhe!           

DUAS CARAS
Em certos momentos o presidente Lula dá claras demonstrações de que não é minimamente autêntico. E, em muitos momentos Lula mantém as suas reais características e mostra quem sempre foi. Ontem, por exemplo, além de se apresentar como o Lula verdadeiro, autêntico, ainda caprichou na imbecilidade.
LULA AUTÊNTICO
Foi quando afirmou ao primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, que a direita faz as crises e depois obriga a esquerda a fazer cortes nos salários que eles não fizeram. Taí, gente. Este sim é o Lula que todos conhecemos. O Cara, não é mesmo? Em bom português, Lula está convencido de que a Grécia é vitima e não protagonista do seu próprio caos.
CONSULTA
Depois desse papo ridículo, George Papandreou, o ingênuo, demonstrou interesse em conhecer as medidas adotadas pelo governo brasileiro, entre 2008 e 2009, durante a crise econômica global. Ora, se o grego fosse minimamente capaz e inteligente, esta consulta deveria ser feita ao ex-presidente Fernando Henrique. Alguém discorda?
ACORDO SÉRIO?
Mudando para o assunto Brasil-Irã, antes de fazer qualquer comentário pergunto: alguém que tenha um mínimo discernimento acredita, realmente, que o acordo firmado pelo Irã, Turquia e Brasil é algo realmente confiável? Sinceramente, gente, alguém acredita que os líderes são sérios assim como o acordo?
MANOBRA
Ora, mesmo àqueles que não aceitam as manifestações contrárias que vem sendo emitidas por líderes de vários países sabem que a reunião Brasil-Irã foi uma manobra diversionista. De forma clara e muito descarada, o Irã usou o acordo para tentar se esquivar da pressão contrária ao seu programa nuclear.
SIMPATIA
Como o governo brasileiro já mostrou o quanto simpatiza com a ditadura do Irã, da mesma forma como sempre manifestou enorme predileção pelos ditadores latinos (Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia, etc), o ministro Celso Amorim só fez o dever de casa. Um dever, aliás, repleto de prazer por se mostrar ao mundo como adorador de facínoras.
CARÍCIAS
Chamo a atenção que estas atitudes lamentáveis e perigosas, que infelizmente não são levadas em consideração no dia a dia das empresas, da economia e dos negócios, estão sendo, todas elas, colocadas no cálculo da formação do Risco-Brasil. Até porque um dos ingredientes que é levado muito em conta na formação do risco de qualquer país é a democracia. E, do jeito que o governo brasileiro acaricia ditadores, mais claro fica qual o regime que mais lhe agrada.