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18 fev 2010

A SERVIÇO DO DIABO


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CAMPANHA DA FRATERNIDADE
O Bispo de Rio Grande, presidente regional da CNBB, ao tentar explicar a Campanha da Fraternidade, cujo tema deste ano é: Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro, deu a entender que prefere trabalhar, com afinco, em defesa das causas do Diabo. Pelas lamentáveis referências que faz à economia, o homem não pode estar a serviço de Deus.
EQUIVOCADO
Segundo o equivocado Bispo, o capital não quer ter normas. Quer imperar. Mais: o atrasado crê que o dinheiro escraviza, amortece os valores. Não satisfeito, o religioso portador de baixíssimo índice de conhecimento, ainda admite que o sistema é injusto por ser altamente concentrador de renda e por isso produz miséria.
MELHORES ESCOLAS
Para enfrentar esta situação, considerada injusta, o Bispo propõe a existência de boas escolas para melhor qualificar a mão de obra. Concordo. Quem sabe, a partir do ensino de qualidade, coisa inexistente no Brasil, o Bispo ainda venha a obter conhecimento suficiente para alcançar uma recuperação.
CONSUMO
A estupidez demonstrada pelo entrevistado é ímpar. Para ele o consumismo só valoriza quem tem e não quem é. Ou seja: para o retrógrado não há meio termo. Ou se tem ou se é. Nada mais. O Bispo não sabe ainda que é exatamente por falta de consumo que a recuperação econômica de vários países por este mundo afora está complicada.
OUTRAS RELIGIÕES
O curioso, para não dizer preocupante, é que na Campanha deste ano a CNBB conta com o reforço de cinco igrejas, que formam o CONIC ? Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil. Todas elas, infelizmente, subscreveram as bobagens defendidas pelo Bispo, o que certamente levará muitos católicos a buscar outras religiões.
O DIABO ESTÁ NO LUCRO?
Principalmente, depois que os bispos, pastores e reverendos se revelaram, claramente, inimigos do lucro, do agronegócio, do capital especulativo(?), do consumismo e do sistema financeiro internacional. Pode? Pois é, gente. Viram a existência do diabo no necessário e importante lucro. Deus, para eles, deve ser a carga tributária.
COISA DO DIABO
Aí está, gente: em nenhum momento a CNBB acusou a nossa terrível carga de impostos como maior pecado econômico. Isto que esta doença, crônica, já foi diagnosticada como grande provocadora de miséria e concentração de renda. Asfixiados pela ignorância, os bispos não foram capazes de enxergar que foi através da recente renúncia fiscal que os índices de emprego e renda aumentaram no país. Incapazes de perceber onde está o grande mal, devido à atrofia produzida pela ideologia de esquerda, o secretário-geral do CONIC defende que os recursos não devem ser colocados nas bolsas de valores. Isto, para os socialistas, é coisa do diabo. Pro inferno com eles.