PAÍS AMARRADO
O nosso empobrecido Brasil, infelizmente, está cheio de atrofias. Tudo em função de amarras –constitucionais- que ao longo do tempo foram sendo colocadas pelo corpo todo, resultando em enormes dificuldades para propor qualquer movimento que tivesse como objetivo um desenvolvimento decente e contínuo.
PARA TRÁS
Mesmo com as pernas totalmente presas pela administração Dilma-Petista-Neocomunista, a teimosa economia do país ainda tentou dar alguns pulos, mas diante da forte atrofia esses movimentos se deram para trás, comprometendo ainda mais a vida dos brasileiros. Notadamente aqueles que compõem a lamentável SEGUNDA CLASSE.
POR FORÇA DE LEI
O mais preocupante, para não dizer indecente, é que as amarras, por estarem bem protegidas pela CONSTITUIÇÃO FEDERAL, só admitem que o Brasil ganhe alguma EFICIÊNCIA por força de lei. Repito: até a EFICIÊNCIA precisa de aprovação legal. Mais: antes disto é preciso que o governo manifeste tal vontade. Pode?
IMPOSSÍVEL
Julgo importante esta observação, ou lembrança, porque muitos brasileiros vivem exigindo que o governo reduza a CARGA TRIBUTÁRIA, sem perceber que esta tarefa é mais do que IMPROVÁVEL, uma vez que várias despesas estão blindadas por Cláusulas Pétreas, que não podem ser modificadas, nem pelo Executivo nem pelo Parlamento.
AMARRADA
Antes, portanto, de sair gritando aos quatro ventos, pedindo redução da carga de impostos é preciso entender que os governantes só têm poder de manobra sobre 15% da receita tributária. A parte maior, que representa 85% da arrecadação, já está amarrada e destinada, com proteção constitucional, para atender despesas que governo algum tem condições de mudar.
MBE
Desta forma, a única coisa que resta à sociedade é EXIGIR do governo o máximo de EFICIÊNCIA sobre os gastos públicos, como vem fazendo o MBE –Movimento Brasil Eficiente-. Esta é a única saída que nos resta, ainda que seja necessário pressionar o governo para que adote medidas de EFICIÊNCIA.
IDEIA FIXA
Segundo informam os estudos sérios do MBE, através da EFICIÊNCIA o país pode produzir uma brutal economia. Com isto é possível dar um basta na corriqueira e nojenta tentativa dos governantes de querer aumentar ainda mais a CARGA TRIBUTÁRIA.
MBE
Como bem diz o MBE:
1- é preciso EFICIÊNCIA NAS DESPESAS.
2- fazer uma reforma financeira radical, que trará o gasto com juros para a normalidade 2 a 3% do PIB em encargos (hoje 6 a 8% !!!). Esta economia de 3% do PIB transformaria o déficit em superávit fiscal.
3- estabelecer simplificação radical do manicômio tributário e dar um definitivo fim às DESONERAÇÕES, SUBSÍDIOS E JUROS DIFERENCIADOS. Só isso já fará a CARGA EFETIVA cair para 30 % do PIB (hoje está perto de 40%).
Imaginem, meus caros leitores, o efeito renda e riqueza dessa revolução fiscal e financeira. Em dois anos o PIB estará trafegando na faixa de 5% a 6% de crescimento. Que tal?