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18 nov 2009

A SAÍDA É AUMENTAR O ROMBO?


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ENGANANDO O POVO
Infelizmente, os nossos políticos assim como grande parte da mídia estão preferindo enganar, de todas as formas, os contribuintes, os aposentados e os pensionistas do INSS. Todos querem ver o circo pegar fogo.
REFORMA URGENTE
Ao invés de explicarem o quanto é urgente uma decisiva reforma na Previdência Social (do setor privado e público) estão adotando uma postura extremamente irresponsável, qual seja a de insuflar os pobres aposentados, que não imaginam o que vai acontecer com as contas públicas.
GRAVIDADE DAS CONTAS
As minhas insistentes observações sobre a gravidade das contas da Previdência nunca foram bem recebidas. Por insistir com uma reforma drástica, os beneficiários crêem que o meu interesse é prejudicá-los. Certamente, o que mais gostariam é que eu fizesse coro para que os proventos fossem reajustados.
ROMBO FANTÁSTICO
Ora, isto, sinceramente, não posso fazer. Simplesmente porque, apesar de enorme, o rombo nas contas da Previdência não para de crescer. Mesmo com o atual aumento extraordinário de empregos formais no país, gente. Pois, nem assim, o governo mostra vontade de fazer as mudanças exigidas.
TAMANHO DO DÉFICIT
É preciso entender, de uma vez por todas: 1- que o déficit previsto do setor privado (INSS) para este ano de 2009, é de R$ 36,6 bilhões, ou seja, 1,24% do PIB. 2- que o déficit do setor público federal deverá atingir R$ 58,6 bilhões, i.é, 1,98% do PIB. 3- que somando os déficits, o rombo chega a R$ 95,2 bilhões, ou 3,22% do PIB.
PROPOSTA ESTÚPIDA
Esses números, gente, são absolutamente reais. Mais: são extremamente assustadores. E os aposentados do INSS, mostrando total desconhecimento sobre o assunto, estão se manifestando a favor da proposta estúpida e irresponsável do senador Paim, cujo objetivo é aumentar mais ainda o já incrível rombo da Previdência.
AUMENTAR O ROMBO
Às vezes penso que, ao fim e ao cabo, do jeito como estão agindo os aposentados, o senador Paim, os políticos e a mídia, todos acabarão provocando a reforma: basta aumentar o rombo para algo como R$ 200 bilhões, o que não vai levar muito tempo. Aí a reforma será inevitável. Que venha, portanto, esse rombo.