PERGUNTAS
Nos últimos anos, em praticamente todos os dias, ao acordar me faço duas insistentes perguntas: 1- O que estou pretendendo com as minhas teses e ideias liberais, num país cujo povo sequer sabe o que é liberalismo? 2- Por que não prego as virtudes do liberalismo bem longe daqui, num lugar onde a cidadania existe e é valorizada?
ATITUDES
Como defendo com unhas e dentes que o discernimento e o bom senso são indispensáveis para a tomada de uma boa decisão, estou convencido de que as perguntas acima só podem ser corretamente respondidas com atitudes e não com explicações.
O PC ANTEVIU
Ora, se tudo aquilo que está acontecendo no Brasil o Ponto Crítico anteviu com enorme antecedência, não posso ser tão ingênuo a ponto de imaginar que os meus alertas seriam capazes de barrar o ingresso do Brasil no neo-socialismo latino, hoje mais conhecido como bolivarianismo.
PROJETO DE PODER
Como pode ser lido e relido nos milhares de editorias escritos ao longo desses 12 anos, os quais se encontram disponíveis (basta clicar em Artigos Anteriores), chamei a atenção, inúmeras vezes, que o projeto do PT nunca se restringiu à ocupar a presidência do país. O propósito, bem mais ambicioso, era de dominar todos os Poderes.
LEGISLATIVO
O Legislativo, salvo raríssimas exceções, tem mostrado, ao longo dos mandatos de Lula e Dilma, que quando se faz necessária a sua participação e decisão, a maioria dos deputados e senadores entra em cena para referendar as vontades ideológicas impostas pelo governo.
JUDICIÁRIO
Como o Judiciário, notadamente a Corte Suprema (que decide em última instância), é composto por ministros indicados pelo chefe do Executivo, aí o governo pintou e bordou nos últimos anos. Ao invés de indicar juízes, o governo escolheu defensores de suas práticas de Poder.
RESPOSTA
O resultado aí está: a devida condenação (atrasada) dos mensaleiros que o povo EXIGE, a metade dos ministros do STF não admite. Como a decisão de desempate está prevista para amanhã, quem vai dar a melhor resposta para as minhas perguntas é o ministro Celso de Mello.