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06 jun 2017

A RELEVÂNCIA DAS REFORMAS


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COMUNICADOS RELEVANTES

Antes de emitir comunicados considerados como -RELEVANTES-, do tipo que vai mexer com a vida e/ou atividades do PÚBLICO-ALVO, o comunicador precisa ter em mente que a nota, para que seja bem sucedida, deve ser elaborada  de acordo com o nível de compreensão e/ou discernimento dos destinatários.


DEIXAR COMO ESTÁ

O povo brasileiro em geral, pelo que informam os índices de escolaridade e o IDH, infelizmente tem enorme dificuldade para entender o quanto é RELEVANTE a realização de REFORMAS. Dotado de enorme incapacidade para discernir o quanto há de injustiça no atual sistema previdenciário e nas leis trabalhistas,  o povo brasileiro é levado a crer, por força dos sindicatos e corporações, que o melhor é deixar tudo como está. 


FORA TEMER! e DIRETAS JÁ!

Pois, para tentar impedir de todas as formas a possibilidade de aprovação das REFORMAS, consideradas RELEVANTES para o país (ainda que muito tímidas), que tramitam no Congresso Nacional, estas corporações do atraso, através de mercenários, foram para as ruas manifestar, usando como mote de manifestações, duas expressões: FORA TEMER! e DIRETAS JÁ! 


DIREITA JÁ!

Na realidade, como bem diz o pensador Rodrigo Constantino, o momento exige, como nunca, um DIREITA JÁ! e não DIRETAS JÁ!.  Mais: RC menciona que, na sua coluna de hoje, Carlos Andreazza mostra o golpismo da coisa, alegando que os parlamentares que votaram pela PEC achando que não há como ela valer para este ano desconhecem a história do próprio Parlamento e do Judiciário, ao menosprezarem os riscos de uma “interpretação” pontual do STF para fechar com o lado golpista do PT e do PSOL, sua linha auxiliar. O ministro Barroso, por exemplo, adoraria escutar a “voz das ruas” e rasgar a Constituição.


RESPEITO À CONSTITUIÇÃO

Pois, mesmo diante de um ataque frontal e mentiroso das corporações, nem tudo está definitivamente perdido. A esperança, mesmo com pouca força, está posta na pesquisa Datafolha, divulgada hoje,  cujos números mostram que maioria do povo prefere respeitar a Constituição, ou seja, não quer saber de ELEIÇÃO DIRETA neste momento. 

 


NÚMEROS DA ESPERANÇA

Eis o que diz o Datafolha:  

51% dos leitores da Folha de São Paulo preferem o que prevê a Constituição:  pleito indireto organizado pelo Congresso;

46% preferem alteração da Constituição, para permitir uma eleição direta neste ano.

3% não souberam responder.