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22 nov 2007

A RELAÇÃO CAUSA E EFEITO


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CONTINUIDADE
Embora continuem fazendo de tudo para que não tenhamos a prorrogação da CPMF é praticamente certa a sua aprovação. A oposição, diga-se de passagem, até que vem oferecendo grande resistência, mas é muito difícil que ao final tenha algum êxito.
VÍRUS
Da mesma forma também vejo a entrada da Venezuela no Mercosul como praticamente certa. Os deputados governistas são apaixonados por Hugo Chávez e vão fazer de tudo para entronizar o vírus do social-comunismo no Bloco já contaminado. Vai ser um verdadeiro horror.
DESPESA
Enquanto a discussão da CPMF continua, a causa da sua existência permanece intacta. A causa que me refiro, para quem ainda não sabe, é a enorme DESPESA FEDERAL. E quando o assunto é despesa de governo é sempre bom anotar que o PIB brasileiro deve crescer algo como 4,7% neste ano, enquanto o gasto com pessoal já chega a 15%. Um descasamento fantástico que só com CPMF pode ser resolvido.
CONSEQUÊNCIA
Mesmo com o descalabro da fabulosa gastança com contratações de funcionários, o maior problema reside pra valer nos gastos da PREVIDÊNCIA, que somam quase 14% do PIB; os gastos com a SAÚDE, que representam 6,5% do PIB; e gastos com EDUCAÇÃO, que chegam a 4,5% do PIB.
COMPROMETIDO
Somando somente estas despesas que são protegidas pela Constituição temos um percentual de 25% do PIB engessados. Como a carga tributária atual é de 37% do PIB, o restante da arrecadação serve para cobrir as demais despesas, como Bolsa Família e outras mais.
REFORMAS URGENTES
Em síntese: o que o Brasil precisa é de boas e urgentes reformas na Constituição. Principalmente na Previdência que tem um rombo incomensurável. Bem, mas isto não se fala mais. O assunto está concentrado na aprovação ou não da CPMF. Ora, sem diminuir despesas a CPMF não tem como ser extinta. Chega, portanto, de ficar tripudiando em cima da consequência enquanto a causa está intocável.
MERCADO FINANCEIRO
Ainda bem que o Brasil está passando por um momento econômico bem favorável na comparação com muitos países. Não fosse assim a coisa estaria preta também por aqui, pelo comportamento de desconfiança que reina no mercado americano. Se aqui os bancos estão bastante robustos, por lá muitos estão prontos para ir à falência. Na próxima semana é possível que alguma notícia neste sentido seja apresentada.