CONTA IMPAGÉVEL

Em novembro de 1989, o mundo todo assistiu a queda do MURO DE BERLIM, fato que identificou para muita gente a importância da liberdade. Pois, um outro muro que a Europa construiu a partir de 1929, com o material colhido das cinzas da Depressão, que leva o nome de BEM ESTAR SOCIAL, ou WELFARE STATE, começou a ser derrubado naquele continente.

ENGENHEIRO RESPONSÁVEL

O engenheiro responsável pela obra da construção do MURO DO BEM ESTAR SOCIAL (WELFARE STATE), foi o economista John Mainard Keynes, um socialista (só poderia ser) equivocado. Como tal, entendia que o papel do Estado deveria ser o de PROVEDOR SOCIAL E O PROTETOR, DEFENSOR E ORGANIZADOR DA ECONOMIA.

FERRAMENTA

Com isso, os amantes do socialismo trataram de criar vantagens e privilégios caríssimos, que em algum momento mostrariam incapacidade de sustentação. Pois, tão logo estourou a Bolha de Crédito Imobiliário, em 2008, vários países europeus passaram a ter dificuldades em pagar a fatura do BEM ESTAR SOCIAL. Esta penúria, já aguardada, é a ferramenta que está derrubando o Muro construído por Keynes.

REFORMAS

Portanto, o que estamos assistindo nesses últimos anos, notadamente a partir de 2011, são as imprescindíveis reformas sociais e econômicas. Mesmo reticentes e pouco radicais como o momento exige, as reformas passam pela retirada de uma série de benefícios, que só os seres que tem algum raciocínio sabem que nunca deveriam e/ou poderiam existir.

GRÉCIA, ESPANHA E PORTUGAL

Tomemos, por exemplo, o que está acontecendo na Grécia, Espanha e Portugal, onde as reformas estão acontecendo. Em nenhum desses países, no entanto, ainda falta a convicção. O que está falando mais alto é a NECESSIDADE. Tomara que esses países europeus se convençam de que não podem voltar ao passado, como o nosso país insiste, infelizmente.

OTIMISMO

Aos poucos, certamente, vão perceber que a competitividade perdida depende destas reformas. Como são povos que tem melhor educação, é possível ser mais otimista. Já quanto ao Brasil, que deveria seguir os caminhos desses países, infelizmente nada faz nem pretende fazer. Aí não há como ser otimista, certo?

CONCLUSÃO

A conclusão que tiro disso tudo, que me parece muito simples, é a seguinte: enquanto os europeus estão quebrando o MURO do WELFARE STATE, os brasileiros estão aumentando o tamanho de dois enormes MUROS: o MURO DOS PRIVILÉGIOS e o MURO DO ASSISTENCIALISMO. Sabem o que vejo pela frente? ESCURIDÃO. Sim, porque os MUROS produzem sombras, ou seja, impedem a passagem da luz.