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13 jan 2011

A PRIMEIRA QUINZENA DE JANEIRO


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FELIZ ANO NOVO?
Estamos fechando a primeira quinzena de janeiro deste esperançoso ano de 2011. Digo esperançoso porque ainda estou recebendo e transmitindo os votos de um feliz Ano Novo àqueles que ainda não havia encontrado depois de 31 de dezembro de 2010.
O QUE ACONTECEU ATÉ AGORA
No entanto, com total isenção de ânimo, com o propósito de observar exclusivamente o que aconteceu de fato nesses breves dias do ano que está recém começando, tenho o dever de informar a existência de duas coisas muito preocupantes:1- O aumento expressivo das despesas públicas, alimentadas principalmente pelo expressivo reajuste dos salários dos governantes, em todos os níveis e poderes; 2- A inflação está com o pé no acelerador, a ponto de voltar a ser um assunto que não preocupava há vários anos.
MAIS IMPOSTOS
Enquanto a sociedade sonha ingenuamente com algumas decisões que melhorem, efetivamente, as contas públicas do país (que são financiadas por impostos), as decisões tomadas até agora (primeiros quinze dias do ano) já implicam em despesas fantásticas, que inevitavelmente vão exigir mais tributação.
ÚNICA FONTE
Uma coisa é mais do que certa, mas mesmo assim precisa ser sempre lembrada aos cidadãos: os pagamentos feitos por todos os governantes só tem como fonte de recursos os impostos pagos (e a pagar) pelos contribuintes. Não há outra fonte!
CONTRIBUINTES
Diante dessa situação ruim, incontestável, porque esses aumentos de gastos, depois de aprovados, não podem mais ser revertidos (a lei impede a redução de salários). Com isso, a sociedade brasileira precisa se dar conta, definitivamente, de que não existe cidadania no Brasil. Somos apenas, e tão somente, contribuintes.
SEM REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Esta afirmação acima ganha ainda mais força depois que a presidente Dilma Rousseff disse, ontem, que não vai propor uma reforma da Previdência Social. Que tal? Logo a da Previdência, que só ela representa um rombo de R$ 110 bilhões nas contas públicas. Pode?
TURBINADOS
Dilma afirmou, infelizmente, que não vale a pena investir em reformas que impliquem custo político e consumo de energia monstruosa neste início de mandato. Taí: além de contribuintes ainda passaremos a ser supercontribuintes. Turbinados.