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28 nov 2016

A MORTE DE UM CRÁPULA


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ASSUNTO PREDOMINANTE

Ainda que o nosso empobrecido e corrompido país esteja afundado por força de vários e sérios problemas, todos motivados pela estupidez daqueles que têm se apresentado para governar, a morte do ditador Fidel Castro se constituiu no assunto predominante deste final de semana.


REPERCUSSÃO MAIOR

Vejam que nem a coletiva de imprensa que foi concedida, ontem, pelo presidente Michel Temer, acompanhado pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros, cujas fisionomias não conseguiram esconder que estavam cientes do quanto o povo brasileiro não admite a aprovação de uma -LEI DE ANISTIA-, obteve repercussão maior do que a morte do GRANDE TIRANO.


POUCO CHORO E MUITA ALEGRIA

Pois, no momento em que o corpo de Fidel Castro já se encontra em forma de cinzas, o fato é que, por tudo que se viu e leu ao longo do final de semana, o seu falecimento provocou POUCO CHORO e MUITA ALEGRIA. A consternação maior ficou, obviamente, por conta dos líderes dos países-membros do Foro de São Paulo, que têm o modelo COMUNISTA DE CUBA como -benchmarking- político a ser seguido. 


SENTIMENTOS

Dentre aqueles que foram procurados pela mídia, com o propósito de expor o que representava o falecimento do TIRANO, eis o que extraí de tudo que li e ouvi: 

1- alguns preferiram adotar o velho e nojento comportamento -POLITICAMENTE CORRETO-, dizendo que morreu um grande líder que defendia ideias de seu tempo;

2- outros, mais apaixonados, distinguiram o DITADOR como um herói, cujas façanhas foram importantes para a humanidade (?); e,

3-pouquíssimos disseram a verdade, ou seja, que Fidel Castro foi um DITADOR que, além de ASSASSINO BRUTAL, também fez  de Cuba um país miserável.   


BENÇÃO

De minha parte, que já estive em Cuba por duas vezes, ambas acompanhando delegações oficiais com missão jornalística, faço questão de afirmar, de forma comprovada e com toda a convicção, por tudo que ouvi de muitos cubanos que vivem na Ilha do Dr. Castro e fora dela, que a morte de Fidel foi uma verdadeira BENÇÃO para todos aqueles que amam a vida, a propriedade e, principalmente, a liberdade. 


RESUMO

Para resumir o que senti ao tomar conhecimento da notícia do falecimento de Fidel, faço uso do primeiro trecho do artigo escrito e publicado, ontem, pelo pensador Rodrigo Constantino:

- Hoje foi dia de festa no mundo todo, especialmente em Miami. Em Cuba não foi possível festejar, pois quem ousasse expressar seus verdadeiros sentimentos seria preso e talvez fuzilado. Morreu um crápula, um ditador cruel e assassino, um psicopata que escravizou milhões em nome de uma ideologia nefasta e de seu apreço pelo poder.